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Título: A IMPORTÂNCIA DOS SABERES TRADICIONAIS E CIENTÍFICOS PARA AS PRÁTICAS DE CUIDADO EM FITOTERAPIA NO SUS
Autor: MARTA ROCHA DE CASTRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  RODRIGO PENNA FIRME PEDROSA - ORIENTADOR
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA LEDA - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 54454
Catalogação:  31/08/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54454@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54454@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54454

Resumo:
A presente tese inserida no campo da Geografia da saúde, contextualiza o uso de plantas medicinais e apresenta a sua retomada nos sistemas oficiais de saúde dos países membros da OMS, principalmente no território brasileiro após o nascimento do SUS e da criação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). Considerando a distribuição desigual da medicina moderna nos territórios, o uso de plantas permaneceu sendo alternativa de cuidado para pessoas que têm acesso restrito à assistência médica e aos medicamentos industrializados e também por populações que possuem forte vínculo com os territórios em que vivem. A tese teve como principal objetivo compreender os obstáculos do desenvolvimento da PNPMF no Brasil. Além de compreender se houve a valorização dos saberes tradicionais e da biodiversidade brasileira, como recomenda a PNPMF , de entender se a fitoterapia praticada no SUS tem impacto nas formas de cuidado com a saúde e de verificar a destribuição geográfica das empresas que produzem os fitoterápicos no Brasil. A pesquisa foi dividida em quatro etapas. A primeira etapa, em que colhemos os dados primários, foi realizada através de entrevistas semi- estruturadas em profundidade com atores importantes na criação e no desenvolvimento da PNPF A segunda etapa foi realizada através da analise das atas das reuniões do Comitê Gestor da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, a terceira etapa foi feita através da analise da lista de 1483 registros de fitoterápicos disponíveis no site da Anvisa e a quarta fonte de informações foi uma pesquisa em base de dados com 14 espécies nativas do Brasil, retiradas de cartilhas populares afim de verificar o potencial fitogeográfico e tecnociêntífico dessas espécies. Através de uma triangulação dos dados, em que a Anvisa e a literatura especializada representam o conhecimento técnico- científico, as cartilhas populares representam o conhecimento tradicional e as espécies nativas representam o território, as relações, saberes e formas de cuidado, concluímos que após 15 anos da criação da PNPMF não houve valorização da biodiversidade e do conhecimento tradicional, pois a maioria dos fitoterápicos comercializados no Brasil são elaborados a partir de espécies exóticas ou adaptadas. Não houve fomento á criação ou permanência de empresas brasileiras, pois as exigências da Anvisa não as favorece, é limitado o número de pesquisas científicas com espécies nativas e não há verba suficiente para o desenvolvimento desses programas nas unidades de atenção primária da saúde, pois não existe uma lei que viabilize investimentos para isso. Em relação á transformação e oferta de outras formas de cuidado, autocuidado e autoatenção não acontece, pois os programas utilizam mais fitoterápicos industrializados seguido os moldes da medicina moderna, prescritiva e focada nos sintomas, estando o conhecimento das espécies e do uso, portanto da ligação com esta prática de cuidado com a autonomia e autoatenção vinculado com a falta de acesso aos serviços da medicina.

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