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Coleção Digital
Título: REPENSANDO O PAPEL DA CIDADANIA EM PROTESTOS DE REFUGIADOS DIANTE DA SUBJETIVIDADE NÃO CIDADÃ: O CASO DE MORIA Autor: TAISA DE MELLO COSTA
Instituição: -
Colaborador(es):
-
Nº do Conteudo: 54294
Catalogação: 20/08/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: ARTIGO
Natureza: PUBLICAÇÃO
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54294@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.CadRI.54294
Resumo:
Título: REPENSANDO O PAPEL DA CIDADANIA EM PROTESTOS DE REFUGIADOS DIANTE DA SUBJETIVIDADE NÃO CIDADÃ: O CASO DE MORIA Autor: TAISA DE MELLO COSTA
Nº do Conteudo: 54294
Catalogação: 20/08/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: ARTIGO
Natureza: PUBLICAÇÃO
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54294@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.CadRI.54294
Resumo:
Confinados em campos de detenção que foram estabelecidos como umas das principais táticas de isolamento promovidos pela União Europeia para controlar a entrada de estrangeiros, os refugiados se projetam como sujeitos políticos por meio da ocupação de espaços públicos e por redes de apoio, a fim de contornarem as exclusões física e social. Ainda que estas práticas revelem o teor político da não cidadania de modo independente, ou seja, sem estarem ancoradas na lógica normativa da cidadania, é notável a emergência de uma tensão entre as duas concepções - cidadania e subjetividade da não cidadania – no próprio conteúdo reivindicatório dos protestos. Neste sentido, o presente artigo aponta para os atos políticos articulados por refugiados que desenvolvem uma agência capaz de qualificar a não cidadania per se e para a posição que a ambivalência ocupa nesta lógica. Para tal, além de uma revisão teórica, serão analisados os protestos organizados pelos refugiados do campo de Moria, por meio de notícias das mídias de massa e depoimentos publicados pelos próprios manifestantes em redes sociais. A conclusão paira sobre o caráter transgressor de considerar a não cidadania como pilar central nos atos de refugiados e na afirmação de que a ambivalência localizada neste ativismo pode ser entendida mais em termos potenciais do que conflituosos.
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