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Título: ESTRATÉGIA DE RETEXTUALIZAÇÃO UM ESTUDO DE CASO DA TD Nº 0201 (F02A(100-242)
Autor: VIRGINIA COLARES SOARES FIGUEIREDO ALVES
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 5384
Catalogação:  30/08/2004 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5384@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5384@2

Resumo:
Na justiça brasileira, a tomada de depoimentos (TD) se caracteriza como um inquérito no qual as perguntas do juiz são omitidas no documento que registra o evento. As informações dadas pelo depoente em resposta às perguntas, sem predeterminação de relações coesivas e/ou argumentativas, são registradas a partir de decisões interpretativas. A estratégia de retextualização se relaciona às máximas griceneanas de quantidade e modo no sentido de selecionar e reordenar o texto original. Esta análise empírica selecionou do corpus, com dez horas de gravação, uma TD e segmentou o documento em quinze unidades informativas (UI), adotando como critério a estrutura proposicional/frasal de cada uma das partes que contém uma informação. Observamos que a inserção de conectivos (que,por que, por isso etc.) realiza operações argumentativas que não estavam presentes na fala do depoente. A organização da argumentação foi tratada com base em Ducrot; Anscombre (1978). Nessa perspectiva, não existe, para cada enunciação, a "verdadeira" interpretação com apenas um valor semântico. O contexto enunciativo define a instância e valor semântico dos enunciados. Sendo assim, o juiz interpreta com base nos interesses jurídicos. Como resultado, constatamos que, na passagem do depoimento oral para o documento escrito, o conjunto da produção de fala do depoente, numa estrutura de participação conversacional, disposto sucessivamente em resposta às perguntas do juiz, é reordenado no documento com inserção de conectivos que realizam operações argumentativas, ou seja, a estratégia de retextualização determina a direção para a qual o texto conduz. Pode-se concluir que o texto-documento nem sempre corresponde ao texto-depoimento.

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