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Título: FESTAS NA ALEMANHA NAS CARTAS DE UMA BRASILEIRA: FLUXO DE SENSIBILIZAÇÃO INTERCULTURAL E ENSINO DE PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA ESTRANGEIROS (PL2E)
Autor: ADRIANA BORGERTH VIAL CORRÊA LIMA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ROSA MARINA DE BRITO MEYER - ORIENTADOR
ROBERTA CRISTINA SOL FERNANDES STANKE - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 53442
Catalogação:  28/06/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53442@1
Referência [de]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53442@5
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53442

Resumo:
Este trabalho identifica e descreve o processo de sensibilização às diferenças interculturais a partir do traço cultural comemoração de festas, presente em cartas escritas pela pesquisadora-participante para seus familiares no Brasil, durante sua estada na Alemanha. Está fundamentado em conceitos de Cultura (Bennett, 1998; Hofstede, 2001; Altmayer, 2002, 2010) e no Interculturalismo (Lewis, 2006; Bennett, 1998, 2004), na teoria dos relatos de viagem (Cronin, 2000; Bassnett, 1998, 2007; Agorni, 2002), além de se apoiar em conceitos de carta pessoal (Marcuschi, 2002, 2003; Haroche-Bouzinac, 2016) e recursos linguísticos (Mira Mateus et al., 1983; Bagno, 2016; Ilari, 2012; Halliday, 2000[1994]). Os objetivos do presente estudo são i) analisar três festas distintas – uma festa popular, o carnaval; uma festa religiosa, a Páscoa; e uma festa familiar, o aniversário infantil –, sob a perspectiva interculturalista, considerando os excertos das cartas como relatos de viagem, ii) avaliar contrastivamente a aproximação ou distanciamento entre as culturas brasileira e alemã, através do traço comemoração de festas, iii) examinar a contribuição de recursos linguísticos empregados nas cartas do corpus para investigar o processo de sensibilização da pesquisadora-participante à cultura alemã, iv) descrever esse processo e, por fim, v) construir um modelo de sensibilização intercultural. A estratégia metodológica adotada para a análise dos dados na presente pesquisa tem cunho autoetnográfico (Ellis, Adams e Bochner, 2011[2010]; Versiani, 2002) documental qualitativo-interpretativo e os resultados obtidos dessa análise confirmam a diferença marcada do traço cultural comemoração de festas em cada cultura, além de constatar que seus integrantes se comportam de maneira culturalmente condicionada por essa diferença. Esses resultados também evidenciam que os recursos linguísticos usados no texto das cartas delineiam o processo de sensibilização às diferenças interculturais da pesquisadora-participante, e propiciam a descrição desse processo. Em decorrência disso, a construção de um modelo para a análise do processo de sensibilização às diferenças interculturais ao longo de um contínuo – o Fluxo de Sensibilização Intercultural (FSI) – o identifica como ferramenta de classificação de experiências interculturais. O FSI não se dá de modo previamente determinado ao longo do contínuo definido por seis etapas – três em estágios etnocêntricos e outros três, em etnorrelativos –, mas sim em pausas nessas etapas combinadas com movimentos fluidos entre elas, e ocorre no espaço de liminaridade cultural do indivíduo, que surge no contato entre duas culturas. Portanto, é um processo único e individualizado de construção intercultural, com influência recíproca sobre essas culturas em contato, mesmo que em níveis distintos e não interrelacionados, cujo alcance e profundidade são claramente personalizados. Diante disso, o FSI serve ao professor de língua estrangeira (LE), mediador do processo de ensino e aprendizagem de LE, como instrumento para estimular em seu falante-aprendiz a sensibilidade às diferenças da cultura em que está imerso. Logo, é indicado para fundamentar propostas didáticas que considerem aspectos interculturais, concorrendo para uma prática mais eficaz no âmbito da sensibilização intercultural do falante-aprendiz, no ensino não só de Português como Segunda Língua para Estrangeiros (PL2E) de origem germânica, como também de LE, em geral.

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