Atualmente, muito se fala sobre a necessidade da representatividade feminina. Contudo, em um primeiro momento, faz-se pertinente conhecer a história da representação das mulheres, visto que esta está ancorada e surge como um contraponto da outra. Dessa forma, em um primeiro momento, este artigo visa a investigar como os arquétipos cunhados por Jung, inconscientemente, contribuíram para a construção das narrativas mitológicas de deusas como Afrodite e Deméter. Posteriormente, também pretende analisar as repercussões de tais projeções mitológicas e ideais femininos nos semanários A Maçã e Revista Feminina — um voltado ao público masculino e o outro ao feminino, respectivamente. Por fim, o que se infere do seguinte trabalho foi a existência de um projeto de nação orientado política e ideologicamente segundo parâmetros higienistas da elite branca carioca que delimitavam homens e mulheres a papéis fixos e imutáveis.