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Título: DUAS FACES DE UM MESMO ESTRANHAMENTO: A PRÁTICA DO DESIGN E A CENOGRAFIA DA ÓPERA NA SOCIEDADE BURGUESA
Autor: MATHEUS AUGUSTO CANNONE M DA SILVA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALBERTO CIPINIUK - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 52830
Catalogação:  20/05/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52830@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52830@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52830

Resumo:
Esta dissertação examina a fronteira entre a prática do design e a da produção cenográfica, tendo como referência a produção cênica da ópera. Argumenta-se aqui que tanto a prática do design quanto a do produtor cenográfico são formas de trabalho, situando-as segundo a categoria fundamental de Marx em que o trabalho é a base da constituição da vida social na humanidade. Logo, significa dizer que ambas as atividades estão submetidas às transformações e o estranhamento a que o trabalho passou na consolidação da sociedade burguesa. Defende-se neste trabalho a noção da sociedade burguesa como uma sociedade espetacular, na qual a produção cultural é orientada por uma crescente submissão do capital cultural ao capital econômico. Percebe-se a prática do design como um resultado da divisão social do trabalho na sociedade burguesa, em que sua função é a de reorganizar a produção industrial e submetê-la às demandas dessa sociedade, através da gestão da produção estranhada e da configuração simbólica pautada pela diferenciação e produção de novos valores de troca. Situa-se a ópera como um produto social da cultura da Idade Moderna, cuja função social está na organização do teatro lírico, importante espaço social das elites ocidentais durante esse período, que, com a sociedade burguesa, passa por um processo de comodificação e transformação em mercadoria cultural. A produção cenográfica, originalmente, um saber fazer artesanal, logo não estranhando, passa a ser fragmentado e alienado na figura da direção cênica moderna, ou seja, do diretor de arte, voltando para gestão da cena e diferenciação da mesma. Conclui-se que ambas essas práticas culturais, mesmo que distintas, se aproximam historicamente devido à sua submissão ao estranhamento e aos impactos subsequentes do mesmo.

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