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Título: NARRATIVAS, PRÁTICA PROFISSIONAL E ÉTICA SOCIAL: NEGOCIAÇÃO E COCONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE
Autor: MAYARA DE OLIVEIRA NOGUEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA DAS GRACAS DIAS PEREIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 52561
Catalogação:  05/05/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52561@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52561@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52561

Resumo:
Propomo-nos investigar, na presente tese, a coconstrução de identidades emergidas em contexto jurídico-profissional de adolescente acusado (e preso) pelo suposto cometimento do crime de incêndio a partir das narrativas construídas por sua mãe, por si mesmo e recontadas pelos advogados que lhes assistem aos demais membros do escritório. Nesse sentido, objetivamos compreender, a partir das (re)narrativas, como são construídas, projetadas e avaliadas as identidades do ex-detendo nos contextos profissional e institucional e a influência danosa (psíquica) que os efeitos de uma prisão ilegal e exposição midiática da imagem exercem nos participantes. Os encontros foram analisados em perspectivas macro e microssociológica à luz dos estudos sobre narrativas orais, orientados pela Sociolinguística Interacional; dos estudos sobre fala-eminteração em contexto institucional; e dos estudos de/sobre identidades em consonância com as perspectivas pós-estruturalistas que desessencializam o conceito de identidade e que se sustentam na dimensão simbólica de sua manifestação. A pesquisa é de ordem qualitativa. Os dados gerados provêm de consultas jurídicas realizadas no ano de 2016 em que a autora deste trabalho atuou exercendo tanto o papel de advogada, quanto de pesquisadora. Correspondem a três encontros em momentos e com propósitos institucionais distintos, nos quais estavam presentes advogados e dois clientes que vivem na mesma comunidade em que o escritório está situado: a Faixa de Gaza capixaba, marcada pela disputa e domínio do tráfico de drogas. Dois dos encontros analisados categorizam-se enquanto consulta jurídica, ao passo que o terceiro corresponde à renarrativa e recontextualização da história pelos advogados responsáveis pelo caso aos demais parceiros de trabalho durante o horário de almoço, que se dá no próprio escritório e se mostrou um ambiente propício para relatarem os casos que lhes foram individualmente entregues. No escritório, há a atuação advocatícia de aproximadamente trinta anos de um grupo de advogados em defesa dos direitos trabalhista e previdenciários da comunidade que reside na região. Na análise dos dados gerados, propomos a observação em três dimensões: interacional, narrativa e contextual. A história narrada pelos participantes - jovem morador daquela zona periférica, preso por crime não cometido; e sua genitora – e recontada pelos advogados, desvela uma série de práticas, fazeres e saberes tanto do grupo que compõem o escritório observado quanto dos membros da comunidade. A inserção dos advogados é ratificada e possibilitada naquele território por ofertarem um primado essencial à real existência de um Estado Democrático: proporcionar o acesso à Justiça às vozes marginalizadas, e este é o principal atributo e prumo da ética do grupo. Observou-se que a re-narrativa e recontextualização da história pelos advogados foi favorável para o estabelecimento tanto de intersubjetividade do grupo quanto de uma construção de ética comum, no qual há uma identificação do que a equipe entende ser a postura que lhe delineia. Desse modo, pudemos vislumbrar que o sofrimento apresenta diferentes nuances a depender dos atores que narram a experiência desviante, bem como a depender da atividade desempenhada (busca pela solução de um conflito que se quer judicializado ou conversa informal na qual uma ética comum é coconstruída) e participantes envolvidos.

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