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Título: ARQUITETURAS DO DESAPARECIMENTO
Autor: SILVANA CASTRO NICOLLI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 52149
Catalogação:  12/04/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52149@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52149@2
Referência [de]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52149@5
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52149

Resumo:
Este trabalho examina o fenômeno de retomada da estética da transparência na arquitetura a partir dos anos 1990, depois de anos de latência desde a substituição da linguagem moderna, abstrata e etérea, das primeiras vanguardas por outra que expressasse aspectos regionais e fenomenológicos. Tal retomada estaria associada ao desenvolvimento das novas tecnologias digitais e à realidade estruturada segundo a dinâmica do capitalismo pós-industrial. Estas configurariam uma estrutura urbana desmaterializada, instável e independente da construção física. Tais mudanças teriam tornado obsoletos os paradigmas da solidez, funcionalidade e beleza, herdados da tradição clássica. A tendência ao desaparecimento das qualidades substanciais da arquitetura e a consequente perda dos referenciais fenomenológicos nos recolocou a questão do habitar. A estética da transparência estaria inicialmente associada à concepção iluminista, que pressupunha a clareza dos objetos e a emancipação do sujeito, mas se desdobrará no sentido da ambiguidade em função da ruptura com o conceito de espaço euclidiano, ocorrida em torno de 1910. Tal ruptura teria sido promovida tanto pelas descobertas científicas que unificavam as dimensões de tempo e espaço, quanto pela disseminação de imagens aéreas cinematográficas. As imagens retratavam o espaço topológico e apresentavam a realidade sob a ordem da fragmentação e da perda de perspectiva. A concepção de espaço topológico foi também associada aos sentimentos de angústia e desenraizamento, experimentados pelo homem moderno. A expressão dessa patologia nas artes de vanguarda será criticada por fomentar a desarticulação do engajamento político através de um método que promoveria a perda de visão da totalidade do real. Tal método teria sido desenvolvido por Wilhelm Worringer a partir da noção de Vontade de Arte, expressa no impulso para abstração, este relativo ao conceito do espaço topológico. Este trabalho verificou que tal mudança na concepção de espaço levará à reformulação do conceito de transparência de literal para fenomênica, caracterizada nas artes pela representação de múltiplos pontos de vista, da interpenetração espacial e da perda de profundidade. A transparência fenomênica será associada contemporaneamente ao espaço paranoico, que viria sendo desenvolvido com a contribuição da tecnologia digital em termos espaciais e da mutação dos corpos segundo sua conexão com a realidade virtual. A tecnologia cibernética determinaria um novo tipo de expressão da alienação e o desdobramento da noção de transparência, que qualificamos como abjeta. A transparência foi associada pelos primeiros modernos à expressão de japonidade na arquitetura, cuja essência o desenvolvimento da história tratou de contrariar ao evidenciar seu modo interativo. Verificamos neste trabalho algumas das contribuições japonesas em função de suas qualidades locais. Tomamos o edifício para a Midiateca Sendai (2001) de Toyo Ito como objeto de estudo. A Midiateca levaria ao extremo a noção de transparência ao estendê-la das fachadas às estruturas vazadas, pensadas como expressão do espaço puro na linguagem abstrata moderna. Seu programa seria multifuncional e aberto a mudanças, considerando a participação da comunidade e dos demais membros institucionais desde o processo de projeto. Esta obra responderia tanto à questão da autonomia artística quanto à da perda de função social, associadas ao esteticismo das vanguardas modernas.

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