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Título: COM A PALAVRA, OS LEITORES: UMA ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO EM REDE SOBRE O JORNALISMO NAS MÍDIAS SOCIAIS
Autor: LUCIANA DE ALCANTARA ROXO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LEONEL AZEVEDO DE AGUIAR - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 51539
Catalogação:  23/02/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51539@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51539@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51539

Resumo:
A partir da consolidação da imprensa industrial e do fortalecimento dos regimes democráticos, em meados do século XIX, o jornalismo se estabelece como a principal fonte de informação para a população, baseado em critérios e normas reguladoras da atividade. A prática jornalística passa a ser compreendida como um sistema perito fundamental para a defesa da sociedade, dos direitos humanos e da democracia, o que se convencionou chamar de quarto poder. A hegemonia informativa do jornalismo se manteve estável durante todo o século XX, sendo o principal mecanismo de formação e mobilização da opinião pública. Na virada do século XXI, com a chegada das plataformas interativas da web 2.0, o campo jornalístico sofre mudanças. As mídias sociais online permitem a produção e circulação de narrativas paralelas de todos os tipos e finalidades com grande alcance de visualização, propagação e mobilização da audiência conectada às redes, chegando ao fim a hegemonia jornalística profissional enquanto fonte de informação e mobilização da opinião pública. No momento em que jornalistas profissionais e amadores se fundem no papel de produtores e distribuidores de conteúdo, o jornalismo, que passa a acontecer em rede, se vê diante de novos desafios. A audiência potente passa a interferir diretamente no fazer jornalístico de diversas formas, inclusive dialogando com os veículos e entre si nas plataformas de mídias sociais. Associado a este novo cenário, temos o surgimento da cultura da desinformação e de uma estratégia de desqualificação do jornalismo e de valorização das narrativas paralelas em prol de interesses políticos, especialmente em governos com viés mais autoritário. Diante deste complexo cenário, onde o jornalismo enfrenta uma crise sem precedentes, tanto na esfera econômica quanto relativa a sua reputação e a sua credibilidade perante a sociedade, que surge este estudo. Através da conversação em rede dos leitores com o jornalismo, buscamos compreender qual o imaginário da audiência conectada em relação ao jornalismo profissional contemporâneo. O corpus da pesquisa foi constituído pelas sequências discursivas (comentários) dos leitores dos jornais O Globo, Estadão e The Intercept Brasil vinculadas às matérias sobre a reforma da Previdência publicadas no período de julho a dezembro de 2019 no site de rede social Facebook. Através da análise do discurso dos comentários pudemos identificar as funções, os valores e os desvios do jornalismo presentes no imaginário dos leitores, apresentados nesta tese. Promovemos também com um diálogo das questões levantadas pela audiência com as principais teorias do jornalismo. Acreditamos que compreender a percepção da audiência se faz necessário para encontrarmos caminhos para o resgate do jornalismo enquanto sistema perito, fundamental para a sobrevivência da democracia.

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