As empresas têm procurado cada vez mais pelos Programas de Qualidade de Vida com o objetivo de manter os funcionários motivados e comprometidos com as metas empresariais, e também visando prevenir as doenças ocupacionais (DO), que geram afastamentos indesejados e atrasos na produtividade. Grande parte dos dirigentes das corporações afirma que busca nessas propostas e projetos, formas de promover maior bem-estar, conforto e segurança para que o trabalhador possa desenvolver seu trabalho diário. Nessa dissertação foi realizado um estudo no Programa de Qualidade de Vida de uma empresa concessionária de uma rodovia localizada no Estado do Rio de Janeiro, especificamente com os arrecadadores de pedágio, enfocando os projetos de Ergonomia e Ginástica Laboral (GL), a fim de conhecer a importância da interação entre os profissionais responsáveis pela execução destes programas. Através deste trabalho, a hipótese pôde ser confirmada e evidenciou-se que apenas a GL fundamentada na educação física não é suficiente para prevenir as DO e promover a saúde dos trabalhadores, necessitando assim de uma interação direta com os fatores ergonômicos do trabalho. Dessa forma, ficou claro que a interação entre os profissionais que trabalham com esses dois programas (GL e Ergonomia) é fundamental para que se atinja o ser humano em todas as suas dimensões e que a troca de informações técnicas entre eles serve para enriquecer o seu trabalho, um complementando a coleta de dados, bem como a atuação do outro.