Devido ao ambiente competitivo entre as empresas, as exigências por redução de custo e maior entrega de valor ao cliente são crescentes. Desta forma, o gerenciamento efetivo da cadeia de suprimentos é cada vez mais necessário. Um componente essencial desta cadeia é o estoque, que possui dentre outras funcionalidades o papel de concretizar o atendimento da demanda do cliente final. Para tal, faz-se presente ao longo da cadeia de suprimento do cliente, edificações destinadas ao posicionamento e manuseio de estoques denominadas armazéns ou centros de distribuição. Estas instalações possuem atividade dinâmica, destacando-se a operação de picking, que corresponde por 50 porcento a 75 porcento dos custos de operação do armazém. O picking é o processo de coletar de seus locais de armazenagem os itens necessários para o atendimento dos pedidos dos clientes. Esta operação tem sido bastante impactada pelas recentes tendências do varejo devido à demanda cada vez mais complexa, maior variedade de itens e menor frequência de reposição. Um exemplo deste modelo, pouco explorado pela literatura, é o suprimento de lojas de conveniência. A partir desta carência de estudos, este trabalho pretende desenvolver um guia de avaliação de armazéns voltados ao suprimento de lojas de conveniência. Para tal, foi elaborada uma revisão de escopo da operação de picking e um estudo de caso contemplando três armazéns de duas empresas brasileiras com o intuito de demonstrar suas principais similaridades e diferenças.