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Título: CRIAÇÃO DE VALOR SEGUNDO OS MODELOS DE NEGÓCIO DO EMPREENDEDORISMO SOCIAL PORTUGUÊS
Autor: IRENE DOBARRIO MACHADO CICCARINO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  JORGE FERREIRA DA SILVA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 50764
Catalogação:  11/12/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50764@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50764@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50764

Resumo:
Esta pesquisa avalia se existem diferenças significativas nos modelos de negócio e no acesso a recursos no ecossistema, que permitam distinguir e classificar as Iniciativas de Empreendedorismo Social (IES). Também busca compreender como essas diferenças influenciam a criação de valor social. Na ausência de definições teóricas capazes de representar esses aspectos, partiu-se em busca dos critérios de seleção de investimentos sociais e de premiações, considerando inicialmente as quatro maiores organizações globais de apoio ao empreendedorismo social e depois os investidores sociais portugueses. Dados online e entrevistas passaram por análise de conteúdo e de padrões para formar modelos de ressonância e mobilização participante. Esses modelos destacam objetivos, motivações e a forma como as soluções são propostas. A pesquisa exploratória ajudou a superar as limitações teóricas e a incorporar a diversidade de pontos de vista necessária à compreensão do empreendedorismo social. Também permitiu propor uma nova forma de abordar valor social. O enfoque no valor social é uma estratégia de consolidação para o campo de pesquisa, devido a esse construto ser comum à maioria das definições de empreendedorismo social. Esta tese propõe que a multidimensionalidade da criação de valor assuma uma perspectiva de avaliação objetiva e outra subjetiva, considerando-as complementares A perspectiva objetiva reflete quantificação de resultados, comum em pesquisas que buscam identificar o valor social ou as IES. A perspectiva subjetiva relaciona-se com a complexidade de um conceito essencialmente contestado, incorpora o ponto de vista do beneficiário e a relação com o contexto, buscando isolar os efeitos da IES de outros atuantes sobre o problema social. Foi adotada uma estratégia multimétodos para identificação de arquétipos e classificação das IES, propondo uma taxonomia. A metodologia baseia-se na identificação de padrões através de análise qualitativa e quantitativa. As IES estudadas representam 43,63 por cento da população e um investimento público estimado de 29.348.180,00 euros. Atendem juntas 268.533 beneficiários, criam 1078 postos de trabalho remunerados e contam com 5227 voluntários. A partir dos fatores proposta de valor inovadora, capacidade de inovação, disponibilidade de recursos e acesso a investimento, foram identificados os arquétipos Persistente, Ousado e Inovador. A taxonomia é compatível com a literatura e coerente com relatórios oficiais portugueses. As IES inovadoras criam mais valor social de maneira mais eficiente. As IES persistentes são a maioria das novas IES e têm grande potencial de criar valor subjetivo. Porém, são limitadas por sua estrutura organizacional. As IES ousadas criam maior valor objetivo, com menor eficiência na utilização de recursos. A taxonomia permitiu compreender dinâmicas do ecossistema português, esclareceu questões relativas à estrutura das IES e sobre sua influência na criação de valor social. Os resultados contestam a divisão binária onde IES tradicionais têm maior dificuldade de combinar objetivos sociais e econômicos do que as novas. Porém, corrobora e destaca o papel da inovação na combinação complementar desses objetivos. O ecossistema português favorece IES inovadoras e tende a produzir inovações incrementais. Os resultados apontam progresso em relação a fragilidades sinalizadas em estudos anteriores e sugerem a dinamização do ecossistema com um aumento de 31,3 por cento no surgimento de IES.

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