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Título: ANTINOMIA IDEAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SCHELLING E HEGEL
Autor: MIRIAN MONTEIRO KUSSUMI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  PEDRO DUARTE DE ANDRADE - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 50258
Catalogação:  09/11/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50258@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50258@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50258

Resumo:
A presente tese se propõe a fazer uma comparação das obras de Schelling e Hegel. Com a diferença entre coisa em si e fenômeno, Kant teria operado uma cisão entre sujeito e objeto. A partir disso, se descortina para nós um problema epistemológico, na medida em que há a delimitação das condições para nosso conhecimento, assim como uma questão ontológica, uma vez que se tem a mudança do sentido de objetividade e, por conseguinte, de realidade exterior. Nossa investigação então se concentra nas Antinomias da razão que apresentam dois discursos filosóficos opostos (organizados como tese versus antítese), tendo como horizonte a distinção entre fenômeno e coisa em si. Dando prosseguimento a isso, Fichte não apenas retém o sentido de subjetividade proposta por Kant com o sujeito transcendental, como ainda ressignifica o argumento antinômico a partir da distinção entre Eu (sujeito) e não-Eu (objeto). Essa diferença fundamenta duas tendências do pensamento filosófico, uma idealista, mais voltada para o sujeito e outra realista, que tem o objeto como ponto de partida. Assim, buscamos propor como a filosofia de Schelling e Hegel se encaixam nessa estrutura antinômica tanto presente em Kant como em Fichte com a distinção entre Eu e não-Eu e, respectivamente, as posições do idealismo e realismo. Schelling concebe um pensamento que se volta mais para a realidade exterior, algo que analisamos tanto em relação à sua Filosofia da Natureza e da Identidade. E na medida em que há uma filosofia que se volta para explicações ontológicas, Schelling propõe a intuição intelectual e a construção como meios epistemológicos de acesso ao Todo da Natureza, assim como à Identidade primeira. Ao contrário, Hegel resgata a questão transcendental na Fenomenologia do Espírito, não apenas demonstrando um desenvolvimento histórico inerente à consciência universal e ao Espírito, como também determina o que seria o Conceito. É então que nossa tese se concentra a investigação do que seria o conceitual como meio complexo para a organização da realidade. Observamos, assim, que Schelling e Hegel trazem dois projetos opostos tanto no que tange à epistemologia quanto à ontologia. Enquanto Schelling preza por uma filosofia centrada na realidade e seu desenvolvimento e, desse modo, o conhecimento será mais intuitivo, Hegel pensa em uma realidade organizada a partir do Conceito, o que lhe garante uma ontologia em que se torna claro o aspecto intelectualista ou melhor, lógico. Essa diferença se torna mais evidente no último capítulo, em que de fato comparamos a obra dos dois a partir do recorte proposto. É nesse sentido que, para responder à questão kantiana sobre sujeito e objeto, de modo a propor uma reunificação desses dois elementos, Schelling e Hegel optam por posições opostas, o que os coloca em uma configuração antinômica por natureza.

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