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Título: O PROCESSO DE PUBLICAÇÃO DE OBRAS LITERÁRIAS TRADUZIDAS
Autor: LANA BETH AYRES FRANCO DE ARAUJO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARCIA DO AMARAL PEIXOTO MARTINS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 50106
Catalogação:  29/10/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50106@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50106@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50106

Resumo:
A presente tese investiga o processo de seleção, tradução e publicação de obras literárias estrangeiras, tendo por campo de observação o Grupo Editorial Record, que figura, assim, como representante da indústria editorial brasileira. A motivação para este estudo foi o fato de que, ao comprar um livro traduzido, os leitores/consumidores, de um modo geral, não se dão conta das muitas etapas que culminaram no produto que estão levando para casa. O foco desta pesquisa, portanto, volta-se para a sequência de operações que se perfaz obedecendo, via de regra, à seguinte ordem cronológica: a seleção da obra a ser traduzida e a subsequente aquisição de seus direitos autorais; a escolha do tradutor e do copidesque, agentes que, respectivamente, traduzem para a língua alvo o texto estrangeiro e aprimoram o texto já traduzido; a escolha da capa e do título da obra já vertida para o vernáculo; as estratégias de divulgação e de distribuição da obra traduzida; por fim, a recepção dessa obra por parte da crítica e do leitor comum. O objetivo do presente estudo é, portanto, discutir e analisar a rede de agentes e atividades que é promovida e articulada pela indústria editorial brasileira com vistas a confeccionar um bem de consumo possuidor de características e finalidade próprias, que são as obras literárias traduzidas, destinadas à leitura feita nas horas de lazer. Levando-se em conta o expressivo número de obras traduzidas publicadas aqui, pode-se considerar o Brasil como uma cultura tradutora. Em contrapartida, culturas hegemônicas como a norte-americana e a britânica, de um modo geral, traduzem menos, ou seja, importam menos literatura para a tradução, sendo, ao contrário, mais traduzidas, visto que exportam mais suas produções literárias. No que tange ao aporte teórico, o meu estudo se sustenta basicamente nos seguintes pilares: 1) a concepção da literatura como polissistema, desenvolvida por Itamar Even-Zohar; 2) o entendimento da tradução como fenômeno da cultura tradutora, de Gideon Toury; 3) os conceitos de reescrita e de patronagem, propostos por André Lefevere; 4) a visão de tradução como agente formador das literaturas nacionais, promovida por Lawrence Venuti; 5) as abordagens de orientação sociológica propriamente dita, que trazem nomes como Michaela Wolf, Pascale Casanova, Daniel Simeoni, Maria Timoczko, Johan Heilbron, dentre outros. Com base na leitura da bibliografa selecionada e na análise dos dados gerados pelas entrevistas realizadas, é possível concluir que a tradução, tradicional e frequentemente examinada do ponto de vista linguístico, pode ser analisada também sob uma perspectiva mercadológica, sendo considerada, dessa forma, como um produto comercial elaborado para atender à demanda de um nicho da indústria do entretenimento. Assim sendo, por provocar toda uma malha de tarefas executadas por profissionais que concorrem para a manufatura de um produto destinado a um público consumidor específico, parece legítimo concluir que a tradução consiste numa prática social, uma vez que promove a atuação de profissionais não só do campo editorial, mas, particularmente, de profissionais do texto, como o tradutor.

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