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Título: LER EM SILÊNCIO: TORTURA E OUTRAS VIOLÊNCIAS POLÍTICAS NO CONTO DE JULIO CORTÁZAR
Autor: LIA LEITE SANTOS
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 49715
Catalogação:  01/10/2020 Liberação: 09/10/2020 Idioma(s):  ESPANHOL - ESPANHA
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49715@1
Referência [es]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49715@4
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.escrita.49715

Resumo:
A ascensão do neofascismo na América Latina e em alguns países europeus retoma discussões sobre a violência política em estados de excessão. Na Argentina, o regime entre 1966 e 1973 deixou um rastro de sangue, morto e desaparecido. Sobre esse período, a história de Julio Cortázar, Recortes de Prensa, presente na obra Queremos tanto a Glenda (1981), extrai sua matéria-prima, inspirada em notícias reais sobre mulheres e homens torturados e desaparecidos, publicada no jornal El País e Denúncia. Estabelecemos um diálogo entre a história do escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) e o conceito de homo sacer de Giorgio Agamben (1942). Para contemplar o plano discursivo que aborda o comportamento ético, pensamos no conceito de Alteridade, baseado em Emmanuel Levinas (1906-1995).

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