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Título: A DANÇA DOS ORIXÁS E O CANTO DOS SANTOS: DESAFIOS TEOLÓGICO-PASTORAIS DAS RELIGIÕES NEGRAS DO RECIFE
Autor: GILBRAZ DE SOUZA ARAGAO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA CLARA LUCCHETTI BINGEMER - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 4953
Catalogação:  31/05/2004 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4953@1
Referência [fr]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4953@3
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4953

Resumo:
O estudo discorre sobre a situação social e o ethos cultural, em especial do povo negro, na Região Metropolitana do Recife. Apresenta sua configuração histórico-cultural, sua situação social e étnica e a afirmação afro negra nesse contexto afirmação, subsidiando uma compreensão das religões afro (negro)- recifienses e refletindo acerca das questões da causa negra para a pastoral popular. Busca compreender a dança dos orixás no xangú, a melodia dos antepassados na umbanda e no catimbó, e procura ver como os terreiros recifenses, a partir das necessidades e possibilidades dos seus adeptos, têm sincretizado essas tradições de matrizes nagô e bantu entre si e com o catolicismo socialmente predominante. Desenvolve-se então uma pedagogia da inculturação da fé para a pastoral afro (negro) recifense e o diáogo inter-religioso que ela implica. Confrontando as vis�es de sagrado que emergem da cosmogonia afro-brasileira e da protologia cristã, sob a forma de primeiro exercício teológico de aproximação entre esses mundos culturais e religiosos no Recife, procura-se demonstrar que a perspectiva da Criação, relida pela nova epistemologia transdisciplinar, constitui um fundamento seguro e um caminho produtivo para o alargamento do processo de diálogo inter- religioso e de inculturação da experiência d`Aquele que não encontrou tamanha fé em Israel. Utiliza-se, pois, a lógica da complexidade de Basarab Nicolescu para se retomar a teologia da Revelação e, em especial, da Criação de Torres Queiruga e então expandi-la sob impulso desse novo modelo de conhecimento transdisciplinar. Ele pode interpretar e atualizar mais adequadamente aquela dimensão (fundante ou cósmica) da Revelação para o nosso contexto de pluralismo cultural e diálogo religioso, porque permite lidar com a contradição aparente da pluralidade de absolutos, porque nele considera-se a complexidade da realidade e da verdade, exorcizando o princípio soberano da identidade vitoriosa sobre a diferença, acolhendo o paradoxo para além do princípio de não-contradição e, sobretudo, servindo o outro: enquanto revelador grito do oprimido que inspira a criatividade amorosa, este deve ser o princípio originante da fé - e da razão. é o terceiro que, incluído, pode permitir uma sinfonia dos dois mundos, como sonhava Dom Hélder, para além da exclusão e da violência. Essa compreensão do sagrado é que pode reunir cristãos e xangozeiros, pode permitir a redescoberta da identidade cristã na relação com expressões distintas dentro da riqueza multiforme da verdade transcendente (o Deus criador é anterior e exterior a nós todos e a todas as nossas expressões religiosas). Assim, percebe-se que a verdade cristã, experimentada por nós como única e universal, é uma contribuição absolutamente importante que não anula a experiência também absolutamente importante que outras formas de fé religiosa testemunham. Aprende-se então lidar com o paradoxo da pluralidade de absolutos, de unicidades e de universalidades.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTO, RESUMO, RÉSUMÉ E SUMÁRIO  PDF  
CAPÍTULO 1  PDF  
CAPÍTULO 2  PDF  
CAPÍTULO 3  PDF  
CAPÍTULO 4  PDF  
CAPÍTULO 5  PDF  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PDF  
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