O presente artigo tem como objetivo compreender quais condições precisam ser oferecidas pelas cidades para que solicitantes de refúgio e refugiados possam se manter na cidade e contribuir para o desenvolvimento econômico do município que o acolheu. Para isso, o estudo analisa o caso da cidade do Rio de Janeiro, dado que esta é a segunda maior cidade brasileira em recebimento e permanência de solicitantes e refugiados, parte por seu acesso logístico ser mais favorável para estrangeiros, parte devido às suas condições socioeconômicas. Nesse sentido, observa-se uma atuação quase inexistente da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro no tratamento dessa questão, embora possua iniciativas para modificar tais práticas. Por conta disso, as organizações da sociedade civil, como a PARES Caritas, passam a ter um papel protagonista no processo de integração desses refugiados, mesmo que possuindo limitações. A partir dessas limitações, o artigo propõe formas de ação e resposta política por parte da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, assim garantindo uma integração laboral dos refugiados de forma positiva e eficaz, o que geram ganhos para os próprios deslocados, para as suas redes locais, e para a cidade como um todo, movimentando sua economia.