É comum aos órgãos públicos brasileiros a existência de líderes impostos por cargos conquistados através de um concurso cujo conhecimento necessário é tecnicamente voltado para funções técnicas específicas como as do Direito. Com isso, muitos cargos de chefia são ocupados por profissionais que não necessariamente desenvolveram as competências necessárias para liderar equipes. O presente trabalho foi realizado com a intenção de identificar quais atributos de liderança são desenvolvidos ou precisam de desenvolvimento nas chefias na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, na visão dos líderes e liderados. Para isso, foram estudados atributos de liderança transformacional e liderança servidora, através de dois questionários aplicados aos líderes e seus liderados diretos. Os resultados indicam que, mesmo sem capacitação, com alguns gaps, os líderes do órgão estudado possuem boas práticas de liderança.