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Coleção Digital
Título: DADO E NASCIDO POR NÓS À BEIRA DO CAMINHO (OFP 15,7): A SOLIDARIEDADE NA VISÃO CRISTOLÓGICA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor(es): ALDIR CROCOLI
Colaborador(es): ALFONSO GARCIA RUBIO - Orientador
Número do Conteúdo: 4693
Catalogação: 23/03/2004 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4693@1
Referência [fr]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4693@3
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4693
Resumo:
Título: DADO E NASCIDO POR NÓS À BEIRA DO CAMINHO (OFP 15,7): A SOLIDARIEDADE NA VISÃO CRISTOLÓGICA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor(es): ALDIR CROCOLI
Colaborador(es): ALFONSO GARCIA RUBIO - Orientador
Número do Conteúdo: 4693
Catalogação: 23/03/2004 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4693@1
Referência [fr]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4693@3
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4693
Resumo:
O Novo Testamento, e particularmente os sinóticos,
desenvolvendo uma cristologia narrativa, nos apresenta uma
imagem de Jesus Cristo solidário aos pobres e excluídos,
quer enquanto alguém identificado com eles (come e bebe com
eles, não tem moradia fixa, sofre morte de um outsider),
quer privilegiando-os como primeiros destinatários do reino
de Deus que ele veio anunciar e inaugurar. Por diversas
razões, este dado tem sido mantido na penumbra ao longo dos
séculos. Mas o Espírito de Deus que conduz a história, fez
emergir, a partir do século XVIII, e de modo cada vez mais
forte, o apelo da solidariedade que deveria configurar o
modo humano de ser. Nos últimos 50 anos, a temática da
solidariedade, já popularizada, passou também a integrar
as reflexões da cristologia sistemática, de maneira sempre
crescente e diversificada. (I Parte) Francisco de Assis, no
século XIII, parece se antecipar a este fenômeno,
apresentando, em forma embrionária, também uma imagem de
Jesus Cristo profundamente solidário aos pobres e humildes.
Faz acenos claros a isso nos três momentos chaves da vida
de Jesus Cristo: a) na encarnação, ressaltando, ao nascer à
beiro do caminho, sua opção pelos frágeis e excluídos da
sociedade; b) na paixão, mistério nuclear de sua
espiritualidade, mostrando, sobretudo no Ofício da Paixão,
que sofre morte injusta por contradizer os interesses dos
poderosos, por seu anúncio e sua prática em favor dos
marginalizados; c) e no contínuo revestir-se da carne de
nossa fragilidade, celebrado no Sacramento do seu Corpo e
Sangue. Francisco, além disso, acrescenta traços do rosto
solidário de Jesus Cristo mediante alguns títulos ou imagens
que lhe atribui: o de servo, de pobre e peregrino e de
pastor. (II Parte) A vida é viver o evangelho, não apenas
refleti-lo. Por isso, se passa a fazer uma averiguação de
sua implementação, também em três momentos: a) na intuição
original, que aponta para o seguimento de Cristo desde os
marginalizados, mais do que para ser missionário de uma
instituição religiosa; b) depois, analisa-se sua
implementação no principal texto normativo, a Regra não
Bulada, onde a opção pelos excluídos, a exemplo de Jesus
Cristo que não se envergonhou de se tornar pobre e
peregrino por nós, é um dos seus pontos basilares; c) e,
por fim, no Testamento, o último escrito normativo, no
qual Francisco retoma e readapta o modo de vida que
entendia ter-lhe sido revelado. A conclusão resulta clara:
a solidariedade é uma das notas configuradoras do carisma
franciscano originário e condição sine qua non para resgatá-
lo e vivê-lo, fiel e criativamente, no presente e no futuro
da história. (III Parte)