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Título: PARENTALIDADE NO PARTO: NARRATIVAS DE PAIS E MÃES
Autor: MARIANA GOUVÊA DE MATOS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANDREA SEIXAS MAGALHAES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 46626
Catalogação:  28/01/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46626@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46626@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46626

Resumo:
A assistência ao parto no Brasil hoje é pautada predominantemente pelo modelo tecnocrático, com alto índice de intervenções desnecessárias e promotoras de iatrogenia. Os aspectos subjetivos inerentes ao nascimento tendem a ser desconsiderados neste cenário, o que produz riscos para a saúde psíquica da mãe, do pai, e do bebê. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi pesquisar as experiências subjetivas de pais e mães acerca do parto na atualidade no Brasil. Para isso, foi realizado um estudo de caso coletivo no qual foram analisados 30 relatos de parto publicados em blogs pessoais sobre experiências de gestação, parto e parentalidade, sendo 15 escritos por mulheres e 15 por homens. Os resultados apontaram para o desamparo sentido por pais e mães diante de uma assistência tecnocrática, e para a idealização dos cuidados ofertados pelos profissionais que atuam de acordo com o paradigma de humanização. A ideia de escolha apareceu com frequência no discurso dos sujeitos, apontando para um cenário em que a cesariana é entendida como um bem de consumo. A importância do respeito à temporalidade do parto apareceu como sendo fundamental para que este não seja vivenciado de forma traumática e a dor foi relatada como elemento central na elaboração da morte simbólica inerente ao processo de apropriação da parentalidade. A falta de suporte do ambiente apareceu como um fator constitutivo da experiência de violência obstétrica e a escrita dos relatos como um recurso para elaboração dessa experiência traumática. Concluímos que procedimentos médicos como a episiotomia, a anestesia e a cesariana, quando realizados de forma rotineira, sem compartilhamento de decisões e sem amparo psíquico, constituem uma forma de ritualização para manter inconsciente a representação sexual do parto. Tal forma de ritualização conduz à iatrogenia no parto, causando prejuízos psíquicos à saúde materno-infantil. Nesse sentido, o cuidado e o respeito nas relações interpessoais devem ser valorizados como requisitos fundamentais para a atenção ao parto. É de extrema importância que os profissionais que assistem o parto sejam capacitados para compreenderem os aspectos emocionais inerentes ao nascimento, e as trocas interdisciplinares são um recurso potente para garantir a boa qualidade da assistência.

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