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Título: ÁREAS DE FORMAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO INSTITUCIONAL: EVIDÊNCIAS DE ESTRATIFICAÇÃO DOS ESTUDANTES NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
Autor: JORGE CASSIO REIS DA SILVA MELLO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALICIA MARIA CATALANO DE BONAMINO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 38467
Catalogação:  28/05/2019 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38467@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38467@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38467

Resumo:
A desigualdade de oportunidades é uma questão recorrente do sistema de ensino superior brasileiro, tendo em vista os baixos índices de acesso a este nível de ensino. Esta questão ganha ainda maior relevância face às recentes políticas de expansão do sistema, que nos anos 90 e 2000 impulsionaram o crescimento de vagas, promoveram sua diversificação e estabeleceram estratégias de inclusão educacional, com o objetivo de ampliar a capacidade do sistema para incluir grupos socialmente menos privilegiados. Neste trabalho examina-se a hipótese de que as oportunidades educacionais no ensino superior, no contexto do recente processo de expansão, estão associadas à seletividade das instituições de ensino e às áreas de formação específicas. Utilizamos os microdados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes do Ensino Superior do ano de 2005, que avaliou o desempenho dos estudantes de áreas de formação tecnológicas e das licenciaturas. A partir destes dados foram comparadas as características socioeconômicas, demográficas e educacionais de estudantes de instituições seletivas e não seletivas nas diferentes áreas de formação. Os resultados indicam, de forma geral, que tanto o acesso às instituições mais seletivas quanto às áreas de formação de maior prestígio depende da origem social e da trajetória escolar dos estudantes, e que os efeitos de seleção são mais relevantes em relação às áreas de formação do que à seletividade das instituições. Mais especificamente, observa-se uma tendência dos estudantes de estratos sociais menos privilegiados ocuparem mais frequentemente as vagas nas áreas de formação de baixo prestígio. Verifica-se também uma tendência dos estudantes de menor renda e de pais com menores níveis de escolaridade ocuparem preferencialmente posições em áreas de baixo prestígio em instituições seletivas do que em áreas de alto prestígio em instituições não seletivas, ou seja, os estudantes de perfil social e trajetória escolar mais privilegiada lançariam mão das oportunidades educacionais em áreas de alto prestígio em instituições não seletivas. Finalmente, registra-se, em muitos casos, que estudantes de estratos com pequena representação em algumas áreas, como os estudantes de baixa renda, pardos e negros nas áreas tecnológicas, mulheres em áreas tipicamente masculinas, como a engenharia, e homens em áreas tipicamente femininas, como pedagogia e letras, têm maiores chances de frequentar instituições seletivas, o que sugere efeitos de superseleção nestas áreas.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTAS  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
CAPÍTULO 6  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PDF
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