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Coleção Digital
Título: A PALAVRA MÁGICA E A PALAVRA BURGUESA: NOTAS SOBRE A LINGUAGEM NO PENSAMENTO DO JOVEM WALTER BENJAMIN Autor: ARTHUR LEAO RODER
Instituição: -
Colaborador(es):
-
Nº do Conteudo: 38182
Catalogação: 21/05/2019 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: ARTIGO
Natureza: PUBLICAÇÃO
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38182@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.38182
Resumo:
Título: A PALAVRA MÁGICA E A PALAVRA BURGUESA: NOTAS SOBRE A LINGUAGEM NO PENSAMENTO DO JOVEM WALTER BENJAMIN Autor: ARTHUR LEAO RODER
Nº do Conteudo: 38182
Catalogação: 21/05/2019 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: ARTIGO
Natureza: PUBLICAÇÃO
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38182@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.38182
Resumo:
O presente artigo empreende uma leitura do enigmático ensaio do jovem Walter Benjamin, Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem (1916), para expor uma compreensão a cerca da diferenciação produzida pelo autor entre as compreensões da linguagem pura, ou mágica, e linguagem
burguesa. A segunda, sendo usada como imagem da língua enquanto meio de comunicação, aponta a um modelo de palavra entendida como moeda de troca, isso é, como um instrumento de intersubjetividade e signo para referentes. Por outro lado, a concepção de Benjamin do caráter mágico da linguagem, ligada às
suas interpretações do judaísmo, empreende uma reflexão contra a instrumentalidade da linguagem, seja ela conceitual ou referente. De fato, o jovem Benjamin extrai essa concepção das narrativas do Gênesis, mais precisamente do momento em que Adão herda o sopro divino (interpretado como a linguagem
humana no ensaio) e o mundo para ser nomeado. Justamente enquanto nomeação, a linguagem será entendida como mágica na medida em que exprimirá tão somente sua comunicabilidade como imagem acústica, sem resto material, traçando com as coisas nomeadas – inanimadas ou animadas – não uma relação de referência, mas de comunidade ou acolhimento. Remete-se, por fim, ao Prefácio
Crítico Epistemológico de sua tese de habilitação (Sobre a origem do drama barroco alemão, 1925), texto que recupera e desenvolve, admitidamente, as teses apresentadas no ensaio de juventude, aplicando-as ao contexto epistemológico da crítica de arte. Procura-se, a partir desse ensaio, sugerir um desdobramento
dessa diferenciação juvenil em suas fases mais maduras, notadamente as noções de tempo extensivo e intensivo, distinção que permite pensar a relação entre história, ideia e linguagem no pensamento de Benjamin como um todo.
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