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Título: ANÁLISE DO 607C-D DA REPÚBLICA
Autor: FABIOLA MENEZES DE ARAUJO
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 38034
Catalogação:  16/05/2019 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38034@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.38034

Resumo:
Platão expulsa a poesia da polis ideal? O verbo de que o filósofo se utiliza não deixa dúvidas: trata-se da expressão apostelemon ek, onde ek desempenha a função de advérbio de lugar — para fora. Ek tes poleus apestelomen pode significar banir para fora da cidade . Através de Sócrates, acreditamos que Platão expulsa sim a poesia da sonhada cidade. Diz esta personagem então: Deve ser rememorado (anamnesteisin) que a poesia deve ser expulsa da polis: pelo lógos.(607a) Na frase seguinte à famosa expulsão, no entanto, Sócrates reconsidera. Diz que se acaso os amantes da poesia puderem defendê-la, em sendo esta defesa sagrada (osion) e verdadeira (alethes) a poesia poderá ser acolhida (katadekomai) em Kallipolis. Sob esta ótica, ao que parece, se acaso desejarmos realizar a defesa da poesia, teremos que ascender ao plano do sagrado e do verdadeiro. Precisamente no 607c, Sócrates impõe um terceiro critério ao qual a poesia precisa atender para que possa ser admitida: ser proveitosa (hofelime) para a polis. À frase em que Sócrates condena a poesia à expulsão, talvez uma das mais comentadas da História, conquanto, não pretendemos nos ater aqui. De modo diferente do que fez a maioria dos comentadores, buscaremos aqui no ater à sentença seguinte, qual seja, em que é dito que a poesia poderá permanecer. Que poesia é esta? Para refletir sobre esta questão, traremos a seguir: I. A definição do termo poético e seus derivados poeta e poieu, e isto para tentar ampliar o sentido que o termo poieu desempenha no corpus platônico; II. o 607c-d, e III. um breve levantamento bibliográfico sobre o que foi dito até hoje sobre a sentença em questão.

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