Desde que o homem passou a utilizar sua capacidade de raciocínio como condicionante à sua evolução, sustentou-se a ideia de que seus gestos e atitudes partiam do preceito lógico e racional. A partir do momento em que se passou a entender que a capacidade de raciocínio do indivíduo é limitada quando confrontado com questões complexas e arriscadas, a variável comportamental passou a ser inserida em inúmeros estudos e teorias acerca do processo decisório, identificando a existência e utilização de atalhos cognitivos (heurísticas) na tentativa de solução de problemas complexos. Neste sentido, este trabalho procura mostrar como as pessoas são afetadas pelas heurísticas e vieses de decisão. Para alcançar este objetivo, 144 pessoas fizeram parte de uma amostra aleatória que participou de uma pesquisa que tinha como intenção convidar os participantes a tomar uma decisão ou emitir uma opinião acerca de situações que buscavam identificar a existência de erros de escolhas e traços de personalidade individuais.