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Título: CAMINHOS E DESCAMINHOS DA FEMINILIDADE: UM PERCURSO FREUDIANO
Autor: RENATA ROZZANTE LEMOS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  BETTY BERNARDO FUKS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 37375
Catalogação:  18/03/2019 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37375@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37375

Resumo:
A feminilidade e o que é próprio do ser feminino constituem um tema e uma preocupação dominante, que sempre intrigaram a humanidade em geral. E também, não poderia ter sido diferente com Freud, que se deparou com a feminilidade a partir de sua clínica, nomeando o enigma da natureza da feminilidade. A biologia pura não faz de ninguém homem e mulher. Assim, a questão é saber como um sujeito, desde a mais tenra infância, desde seus anos mais remotos, consegue formar uma representação do seu corpo a partir da qual possa dizer-se sou homem ou sou mulher. Como se constitui um corpo sexuado? Por isso, na verdade, parece tratar-se mais de uma falta efetiva de escolha: a assunção de uma posição sexuada é menos uma escolha e mais uma doação ou um ganho. Mas como? É do que trataremos no capítulo 1: o que constitui a sexualidade humana e sua relação com a sexuação. Se Freud falou de sexualidade feminina e de que esta é uma construção, um caminho a se percorrer, é porque ela não existe desde o início na menina. Por outro lado, se a menina não dispõe de uma sexualidade feminina que já lhe seja acessível, todavia isso não quer dizer que ela não tenha uma sexualidade já desde cedo. Isto seria negar toda a descoberta freudiana e, portanto, negar a própria Psicanálise, já que um dos pontos irredutíveis da doutrina psicanalítica é a noção de sexualidade na infância. No segundo capítulo iremos percorrer os textos freudianos iniciais, de 1905 a 1909, sobre a natureza da sexualidade infantil. Neste percurso, será necessário abordar alguns pontos da teorização lacaniana, principalmente seus desenvolvimentos quanto ao conceito de falo. Porém, até chegar à feminilidade - isto é, para Freud, a uma sexualidade feminina ou o que ele acreditava ser uma identificação sexual do lado da mulher - é preciso trilhar aí um longo caminho. Neste caminho que se tem de percorrer rumo a tornar-se mulher, a menina nunca está sozinha: tudo parece depender de um inter-jogo de elementos e personagens que assumam aí determinados arranjos. Por isso, falar da feminilidade torna necessário, então, abordar a constituição mesma do sujeito, que só se conclui na saga edipiana, que todos os sujeitos – meninos e meninas – têm de atravessar para um dia chegarem a dizer-se homem ou mulher. Sabemos que estes dois pontos, sexualidade e complexo de Édipo, estão sempre articulados, pois a organização da sexualidade - que em Freud ele chama de um desenvolvimento – depende de todos os arranjos que se sucedem entre o sujeito e aqueles a quem ele se vê desde cedo referido e, portanto, assujeitado e submetido – já que nenhum sujeito humano se engendra de si mesmo ou por si mesmo. Pretendo passar assim, pelas etapas lógicas da constituição da sexualidade; pelas teorias sexuais infantis; pelo complexo de castração e seu operador lógico; pelas saídas possíveis frente a este complexo e suas conseqüências tanto nos meninos como nas meninas. Estas questões são importantes para introduzir e preparar o terreno para a feminilidade em Freud, bem como para entender seus avanços e retrocessos, que finalmente abordaremos no quarto capítulo.

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