O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo investigar as diferentes escolhas amorosas, tendo como foco a conjugalidade que posteriormente evolui para sua manifestação patológica e seus reflexos sobre os filhos. A base teórica se apoiou na psicanálise e na sua articulação com a teoria sistêmica, assim como nas contribuições da psicologia social. Percorremos os textos de Freud, alguns conceitos de Lacan, os escritos de Kernberg sobre a patologia do casal, os estudos de Hebe Signorini Gonçalves sobre a infância e a violência no Brasil. Tomamos como base o conceito de aparelho psíquico grupal cunhado por Käes. Fazemos referência ao conceito de triangulação de Bowen como fator de adoecimento no grupo familiar e finalizamos com as contribuições de Pierre Benghozi sobre a resiliência como a possibilidade de restauração dos laços que foram desfeitos por uma situação traumática, sublinhando a importância da terapia familiar como a via privilegiada para a compreensão do sintoma no grupo.