Em constante destaque nas notícias, a organização do setor elétrico nacional e o grande potencial solar brasileiro incitam questionamentos sobre a baixa participação brasileira no mercado fotovoltaico. Visando a busca pela diversificação da matriz energética nacional, pretende-se estudar as experiências internacionais levando em conta modelos de negócios e sua correlação com o arcabouço regulatório nacional. Primeiramente foi realizado um mapeamento e revisão do quadro fotovoltaico mundial, levando em consideração os paradigmas relativos à geração distribuída juntamente com o estudo da relação de paridade. Obteve-se, portanto, dois estudos, divididos entre a mecânica do modelo brasileiro e os modelos de negócios internacionais, subdivididos em arquétipos. A partir da correlação de ambos foram identificadas oportunidades para o crescimento dessa fonte de energia e a necessidade da implantação de ferramentas de incentivo para que haja a monetização das entidades interessadas. Usando como base os seguintes pontos: evolução regulatória e progresso nas interpretações do CONFAZ e lei do estado de Minas Gerais, queda constante no custo dos sistemas, tendência de aumento das tarifas de distribuidoras e a tendência do mercado a utilizar fontes renováveis, pode-se afirmar que a Geração Distribuída terá amplo desenvolvimento nos próximos anos, enfatizando, assim, a importância de manter atualizado esse campo desse estudo e como consequência os pontos discutidos no presente trabalho.