O método foi desenvolvido utilizando-se a linguagem de programação do MATLAB. Inicialmente, implementou-se um algoritmo que recebia como entrada malhas de superfície, no formato STL. A análise foi, então, feita com base nas distâncias e ângulos de faces vizinhas. Os resultados foram satisfatórios, na medida em que permitiram a detecção de trincas em modelos tridimensionais. Infelizmente, depois de realizada uma pesquisa mais apurada, descobriu-se que a resolução dos scanners 3D atuais não era suficiente para a detecção de aberturas de trincas. Dado o caráter essencialmente teórico do método baseado nas distâncias e ângulos de faces de modelos tridimensionais, desenvolveu-se uma segunda vertente, baseada, agora, nas cores das faces de objetos tratados com líquido penetrante. Foram utilizadas algumas imagens para a calibração dos parâmetros de busca, tendo o espaço LAB de cores sido adotado na análise, dada a sua forma consistente de identificar as cores. O algoritmo apresentou resultados satisfatórios, fornecendo ferramental adicional para tornar a detecção de trincas mais confiável.