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Coleção Digital
Título: O APAGAMENTO DO SUJEITO NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA: O EXEMPLO DA PSIQUIATRIA BIOLÓGICA Autor: DEBORAH UHR
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
JUNIA DE VILHENA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 34910
Catalogação: 27/08/2018 Liberação: 27/08/2018 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34910
Resumo:
Título: O APAGAMENTO DO SUJEITO NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA: O EXEMPLO DA PSIQUIATRIA BIOLÓGICA Autor: DEBORAH UHR
Nº do Conteudo: 34910
Catalogação: 27/08/2018 Liberação: 27/08/2018 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34910
Resumo:
Esta tese analisa o apagamento do sujeito na clínica contemporânea, tomando como exemplo a construção do campo discursivo da psiquiatria biológica. Investiga a construção deste campo como resultado da luta pelo monopólio da autoridade científica. Problematiza o predomínio da abordagem fisicalista acerca do sofrimento subjetivo e a medicalização do mal-estar. Ao longo dos capítulos, a tese discute a constituição de valores individualista e a noção de sujeito do inconsciente. Descreve a trajetória intelectual da psiquiatria para revelar a tensão entre as abordagens física e mental. Examina o projeto psiquiátrico de reduzir a subjetividade ao funcionamento cerebral. Analisa criticamente a classificação dos transtornos mentais, associando-a à inflação diagnóstica. A tese identifica que a psiquiatria biológica tem se deparado com limites clínicos para a imposição da leitura fisicalista. Estes limites relacionam-se à ausência de evidências que confirmem a premissa segundo a qual os transtornos mentais são transtornos cerebrais. Do ponto de vista da psicanálise, o limite está dado pelo fato de que o sujeito é efeito de linguagem e que, portanto, não é possível tomá-lo como duplo do cérebro nem reduzi-lo a categorias diagnósticas universalizantes.