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Título: DANÇA E RITUAL: DO SAGRADO AO CÊNICO
Autor: FELIPE WIRCKER MACHADO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ENEIDA LEAL CUNHA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 34817
Catalogação:  17/08/2018 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34817@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34817@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34817

Resumo:
A presente tese se debruça sobre a passagem das danças de orixá do terreiro para as artes cênicas, no intuito de pensar a relação entre arte e sagrado através de trabalhos em dança de coreógrafos brasileiros. Para isto, no entanto, parte de uma revisão crítica da perspectiva simbólico-representativa que guia as análises de textos canônicos sobre o candomblé, oriundos das disciplinas de antropologia e etnologia, sobretudo. Com este movimento inicial, se propõe a questionar esta perspectiva como um pressuposto ou um paradigma das análises que não leva em consideração uma crítica à tradição do pensamento por representação, ao passo que o candomblé teria seus próprios pressupostos filosóficos e cosmológicos, como uma visão de mundo que não necessariamente opera pela função simbólicorepresentativa. Em seguida, dedica-se a uma releitura da questão da biopolítica a partir do paradigma imunitário, que relaciona o saber científico sobre o corpo a uma concepção de política e democracia, interessante para se pensar a relação de uma sociedade fundada sob o regime colonial e escravista com os modos de vida e as visões de mundo não europeias no Brasil, uma vez que o candomblé foi se constituindo como uma religião à qual estas questões confluíam, tendo em vista o dinamismo inerente à tradição em que se fundamenta o culto. Por fim, a dança surge como campo de pensamento e de saber no qual as contradições se encontram e se resolvem a partir de um trabalho com o corpo, ressaltando positivamente sua multiplicidade - e não, como no projeto biopolítico, no intuito de confiná-lo mediante concepções dicotômicas. Isto se dá, primeiramente, a partir de uma reflexão acerca da importância do som e da música como modos de pensar as organizações políticas, econômicas e sociais, numa desierarquização dos sentidos a partir da qual emergem racionalidades e visões de mundo. Finalmente, o trabalho de coreógrafos e bailarinos brasileiros que tomam como técnica não só as danças de matriz europeia, como o balé clássico, as danças moderna e contemporânea, mas também as danças de matriz africana, mais especificamente, os pés de dança de orixá. Essa passagem dos terreiros para o palco vem a levantar uma discussão sobre a relação entre o sagrado, o ritual e a arte, como campos que, segundo uma visão de mundo do candomblé, se pudermos chamar assim, não estão separados.

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