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Título: PROFESSORES CONTRATADOS DO COLÉGIO PEDRO II E SEU TRABALHO: QUANDO VOCÊ SAI DO PEDRO II E O PEDRO II NÃO SAI DE VOCÊ!
Autor: CRISTINA SPOLIDORO FREUND
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA INES GALVAO FLORES MARCONDES DE SOUZA - ORIENTADOR
LIANA DE ANDRADE BIAR - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 34683
Catalogação:  06/08/2018 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34683@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34683@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34683

Resumo:
A tese apresenta pesquisa realizada com professores contratados do Departamento do Primeiro Segmento do Colégio Pedro II tendo como questão principal: O que os relatos dos docentes contratados do Departamento do Primeiro Segmento do CPII nos dizem sobre o significado de seu trabalho, sua identidade e experiência? Tardif e Lessard (2005) são referenciais teóricos usados para as reflexões sobreo trabalho docente, com as categorias teóricas atividade, experiência e identidade; Ball (2001, 2012) contribui com o conceito de atuação de políticas, e Dubet (2014), com a discussão sobre desigualdades. Como referencial teórico-metodológico foi utilizado Goffman, com os conceitos de face e estigma, entre outros, e para a análise sociolinguístico-interacional. A pesquisa qualitativa utilizou como estratégias de coleta e geração de dados: a) pesquisa bibliográfica sobre leis e documentos reguladores do trabalho de professores contratados no Colégio Pedro II, b) entrevistas semiestruturadas com quinze professoras, c) catorze entrevistas com gestores do Colégio e representantes da Associação de Docentes. A análise de conteúdo foi utilizada para a análise dos dados coletados em documentos e gerados nas entrevistas. Buscou-se, também, através do diálogo entre a Educação e a Linguagem, especialmente a Sociolinguística Interacional (GOFFMAN, 2013 [1964], 2013 [1979], b MISHLER, 1986a, 1986b), analisar as entrevistas como um encontro social, assim, a interação da entrevistadora com os entrevistados e a construção do sentido pelos atores foram também colocadas em foco. Como resultados, constatou-se que as professoras contratadas do Colégio Pedro II têm mais direitos assegurados que colegas de outras redes, como constatado na revisão empírica. Sobre a atividade docente, as professoras indicam valorizar a estrutura física e acompanhamento pedagógico realizado pelas equipes de Orientação e Coordenação, e percebem-se mais satisfeitas no trabalho, apesar da precariedade formal, do que em outras redes onde trabalham. A experiência de trabalho foi vista como formativa, percebida como uma faculdade, momento de renovação, de capacitação. Algumas professoras destacam ter aprendido a dar aula, a avaliar e a ensinar adaptando o ritmo e conteúdos às necessidades dos alunos. A experiência de contrato é procurada como um possível trampolim para a condição de efetiva, desejo da maioria. Em relação à identidade, embora a experiência de trabalho tenha propiciado uma ressignificação do ser professora para algumas, criticam a falta de aval para a realização de alguns projetos, a falta de voz para a manifestação em alguns espaços, e outras se sentem uma mão de obra descartável, apesar de perceberem o quanto a escola precisa de seu trabalho. Demandam um tratamento mais igualitário, tanto em aspectos formais (horas trabalhadas, salário), quanto simbólico, e sugerem a valorização de sua experiência nos concursos para efetivos. A análise sociolinguístico-interacional mostra como as professoras procuraram, durante a interação, equilibrar a dupla hierarquia de poder (pesquisadora e professora efetiva x entrevistada e professora contratada) e o estigma do qualificante contratada, através de estratégias de anulação do estigma, por meio da construção de uma face de professoras competentes, merecedoras de pertencer ao Colégio Pedro II, ou pela denúncia do estigma que marca a situação de professora contratada.

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