Este estudo tem como objetivo despertar o interesse acerca de um novo conceito denominado amor patológico. Conceito este, que vem sendo apresentado por pesquisas nacionais recentes, dentro da área médica de saúde mental. No campo da psicologia, esta ideia deve ser recebida com muito critério e reservas. Os seguintes recursos metodológicos serão utilizados para a realização deste trabalho: a observação direta, individual ou de grupos, e uma investigação orientada por um embasamento teórico e sólido, calcado em autores como Bowlby, Winnicott, Féres-Carneiro, Dias, dentre outros. Visa-se a estabelecer através de fundamentos conceituais, como o vínculo primário, e uma breve contextualização da conjugalidade contemporânea, uma compreensão mais amplificada, que possibilite um entendimento fora deste modelo médico e medicamentoso. Acredita-se que a criação de instrumentos, como o desenvolvimento de pesquisas neste âmbito e dentro do eixo psicológico seja prioritário, antes que esta ideia venha a se transformar em uma nova patologia classificada nos manuais, e que, por sua vez, sendo considerada doença, seja tratada como tal.