Esse trabalho procura examinar a importância da formação dos profissionais que trabalham com crianças pequenas e como estas relações se estabelecem. Para tanto, baseou-se na análise de entrevistas realizadas com auxiliares de turmas de berçários, em 5 escolas diferentes e em 5 diferentes bairros do Rio de Janeiro. Partindo do contexto histórico que regulamentou os profissionais da educação infantil e pela discussão entre as dimensões do cuidar e educar como ações que devem caminhar em conjunto levantamos questões que dizem respeito as relações estabelecidas entre os adultos num ambiente destinado às crianças, da importância de, não só oferecer formação continuada para as profissionais, mas, de formamos diariamente os educadores para que, como educandos, passem a educadores, em um ciclo constante de aprendizado. Atentamos para a importância de escutar esse profissional, o que o pensam, que desejam e como entendem o trabalho que realizam. Questões essas que advém de uma perspectiva teórica que considera as relações como parte pedagógica na Educação Infantil.