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Título: AS TIPOLOGIAS DOS ROMANCES UM AMOR DE SWANN E O ALIENISTA: FORMA NARRATIVA X FORMA IMAGÉTICA
Autor: ELISA MARIA BAZHUNI CEZAR
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  RICARDO BESERRA DA ROSA OITICICA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 32615
Catalogação:  10/01/2018 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32615@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32615

Resumo:
Esta monografia tem como objetivo analisar e comparar as estruturas narrativas, em texto e em imagem, de duas obras pertencentes ao cânone da literatura ocidental e suas respectivas adaptações para graphic novel: o conto (ou novela, ou ainda romance, para alguns) da literatura brasileira O Alienista, de Machado de Assis, adaptado por Fábio Moon e Gabriel Bá; e a segunda parte do romance francês Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust Um amor de Swann, adaptado por Stéphane Heuet (vols I e II). Um contraste está na base da comparação: enquanto o contexto sócio-cultural em que foi realizada a obra de Proust já estava fortemente marcado pela linguagem imagética, a sociedade de Machado ainda era eminente discursiva, baseada na narrativa oral (no caso do povo) e escrita (para a elite); ou seja, a sociedade parisiense vivia a transição para a era da reprodutibilidade; a fluminense estava presa à chamada era do bacharel. As análises das obras fundamentam-se nas respectivas linguagens: imagética x escrita, em como se coloca a questão da verossimilhança em relação à elaboração e construção das duas narrativas na forma de arte sequencial, isto é, a fidedignidade destas. Na de Proust, a adaptação foi feita com fluidez, sem que a linguagem imagética ficasse subordinada à escrita, isto porque o texto visual já estava latente no texto escrito, numa relação decorrente de um contexto em que as linguagens eram duas forças vivas. Em outras palavras, isso pôde ocorrer pelo fato de neste momento histórico já estar havendo a ampla difusão das técnicas visuais na França - na fotografia, no cinema, na arte gráfica dos cartazes, o que legitimou a elaboração da graphic novel. Por outro lado, a passagem da narrativa de Machado para a forma sequencial da HQ não condizia com o contexto da sociedade. Logo, a França, um dos centros da Revolução Industrial, pôde propiciar uma adaptação de Proust muito mais coerente do que a de Machado, que escreveu numa época e num lugar em que a ciência influenciava pouco a sociedade, e menos ainda a arte, ou seja, em que a tecnologia aplicada à imagem ainda não tinha a mesma importância. A partir de meados do século XX é que o Brasil começou a priorizar essas novas linguagens. Por isso mesmo não soa falso o uso, na elaboração da HQ de Proust, de recursos da reprodutibilidade técnica, enquanto provoca na ilustração da narrativa machadiana um curto-circuito não solucionado, talvez por não ser solucionável, por seus autores.

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