Amplamente disponíveis em várias fontes on-line, imagens têm sido mais comumente utilizadas em sala de aula no ensino de inglês como língua estrangeira com a finalidade de enriquecer o aprendizado do idioma do que como um fim em si mesmo, levando-se em conta o seu potencial de possibilitar aos alunos ver seus significados intrínsecos (KARASTATHI, 2006). Por esta razão, professores de inglês como língua estrangeira podem e devem ser convidados a refletir sobre as razões pelas quais damos preferência a determinados tipos de imagens e como construímos significados durante as nossas interações com elas. Barthes afirma que o Punctum é um detalhe, um objeto parcial em uma imagem que atrai o nosso olhar e nos sensibiliza (1980:47). Portanto, neste estudo eu procuro entender as minhas próprias motivações por trás das minhas escolhas de determinadas imagens na sala de aula e quais detalhes em uma imagem me sensibilizam. Eu também procuro entender os significados construídos por um grupo de adolescentes alunos de inglês como língua estrangeira diante de imagens escolhidas por eles a partir de fontes on-line, assim como de que forma o Punctum emerge no discurso através dos textos produzidos por eles. Na minha tentativa de entender a minha própria prática e as interações dos meus alunos com imagens em sala de aula, eu recorro à Prática Exploratória (PE), uma forma de pesquisa por praticantes no ensino de línguas que objetiva integrar pesquisa, aprendizado e ensino (HANKS, 2015:2). Através da integração de uma pesquisa a uma atividade colaborativa em sala de aula, eu procuro obter um entendimento mais profundo de como fazemos as nossas escolhas e quais significados construímos através das nossas interações com imagens.