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Título: MARCELINO FREIRE EM CENA: O ESCRITOR ENTRE A AÇÃO E A ATUAÇÃO
Autor: TATIANA DE ALMEIDA NUNES DA COSTA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ENEIDA LEAL CUNHA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 30668
Catalogação:  25/07/2017 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30668@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30668@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30668

Resumo:
A tese se propõe a refletir sobre as múltiplas faces do escritor Marcelino Freire, considerando tanto seus escritos, em especial aqueles que não foram publicados por grandes editoras, como os projetos por ele desenvolvidos com o objetivo de repensar o cenário de produção e circulação da literatura, reconhecendo em Freire um desempenho semelhante ao de um autor-ator, pode-se assim dizer, por identificarmos em suas ações não apenas o desejo de criar obras e movimentos em torno da palavra, mas também uma insistência em recriar-se, como um sujeito imerso em um jogo cênico. A partir do lançamento de seus livros de contos Freire conseguiu projetar-se no ambiente literário, despertando o interesse tanto de leitores como da crítica. Com Angu de Sangue (2000) o escritor registrou seu modo particular de criação, a saber: uma escrita vingativa, centrada em tornar protagonistas indivíduos marginalizados que em suas atitudes desafiam o esperado, movimento levado ao extremo em Contos Negreiros (2005), vencedor do prêmio Jabuti (2006) na categoria Melhor livro de Contos e Crônicas. Nos últimos anos, o escritor tem alcançado destaque também por ser uma das vozes mais atuantes da literatura brasileira contemporânea a advogar um outro cenário para a escrita, promovendo eventos como a Balada Literária e o projeto Quebras. Um agitado cultural, assim se define Freire, fazendo referência ao seu interesse em movimentar a cena cultural e estimular tanto a entrada de novos autores como a circulação da palavra literária por inúmeros meios. Partindo desse panorama, o estudo problematiza até que ponto as práticas de Freire se colocam de forma tão ruidosa como os livros que o projetaram, ou se, pelo contrário, Freire, apesar de alardear uma renovação da cena, caminha muito próximo a um modo de fazer já existente. Assim, a tese perseguiu dois eixos centrais: perceber como o escritor se coloca diante de um ambiente aberto a novas possibilidades de produção narrativa, em especial, por conta do diálogo com as novas tecnologias da comunicação e da informação e, em paralelo, discutir a relação entre literatura e engajamento, atenta ao transitar e ao agir do escritor tanto nos circuitos tradicionais como nos alternativos. Como um escritor que se esquiva de catalogações rígidas, Marcelino Freire desliza entre a desobediência e o comedimento, entre o ativismo e a reserva, entre a exibição e a invenção, como um criador interessado em ser plural no espaço da página e também fora dela, borrando as fronteiras entre o real e o ficcional, através do gesto de publicização de sua própria pessoa.

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