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Título: COMO CURAR UM FANÁTICO?
Autor: EDUARDO JARDIM DE MORAES
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 29526
Catalogação:  30/03/2017 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29526@1

Resumo:
Emanuel Kant, no parágrafo 40 da Crítica do Juízo, define o conceito de mentalidade alargada como uma das máximas do juízo. A noção diz respeito à possibilidade de se pôr no lugar dos outros para poder julgar. Alargar o modo de pensar não significa, para Kant, identificar-se ao ponto de vista do outro, mas tem a ver com a capacidade de reconhecer a existência de pontos de vista diferentes sobre um assunto. Apesar do descrédito dessa atitude na vida contemporânea, alguns autores, de forma explícita ou não, reivindicaram sua filiação ao ideal kantiano. Foi o caso de Hannah Arendt e de Amós Oz, aproximados neste ensaio. No caso da primeira, a Crítica do Juízo constitui uma referência indispensável para definir o modo de pensar político. Amós Oz, de forma não declarada, se aproxima de Kant e de Hannah Arendt, tanto nos seus ensaios quanto em alguns romances.

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