Distinguindo os paradigmas pré-moderno, moderno e pós-moderno, a partir do pensamento de Marcello Azevedo, o artigo analisa, na primeira parte, as implicações do paradigma pós-moderno para a política. Através do pensamento de Guattari e Rolnik, demarca-se a "subjetividade capitalística", que faz surgir a pergunta: "Diante de tal força, o que fazer?" Guattari aponta para a luta através de processos micropolíticos que contemplem a diversidade e a fragmentação. É, pois, preciso repensar a forma tradicional de fazer política e de interpretá-la. Em seguida, analisamos as implicações da pósmodernidade para a escrita da história. É preciso pensar a história do ponto de vista da linguagem, do discurso, abrindo-se espaço para a dimensão artística, a história como construção; novamente aparece a fragmentação: não é possível conhecer o mundo, apenas fragmentos e circunstâncias particulares.