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Título: O ESTRANHO E O FAMILIAR NA NOÇÃO DE HABITAR DE MARTIN HEIDEGGER: UMA CONVERSA ENTRE ARTE E FILOSOFIA
Autor: LIS HELENA ASCHERMANN KEUCHEGERIAN
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LUIZ CAMILLO DOLABELLA PORTELLA OSORIO DE ALMEIDA - ORIENTADOR
LIGIA TERESA SARAMAGO PADUA - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 28209
Catalogação:  29/11/2016 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28209@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28209@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28209

Resumo:
A presente tese propõe uma reflexão acerca do habitar. Tal como Heidegger, também ousamos refletir sobre o modo como o homem contemporâneo habita e as consequências que a contemporaneidade gera ao pensar filosófico. Nesse sentido, a perspectiva heideggeriana e suas nuances fundamentam essa pesquisa, sem limitar a compreensão do habitar. As expressões artísticas com as quais Heidegger dialoga em sua obra ampliam e aprofundam a questão. Desde Ser e tempo a reflexão a respeito do habitar é permeada pelo familiar e pela estranheza. Surpreendentemente a estranheza parece tomar muitas formas na vasta obra do filósofo. A estranheza por vezes surge no sentido grego de espanto, também de mistério e de sagrado. Aparece, em outros momentos, como o estrangeiro ou na sensação de exilio. Nem sempre surge como uma oposição ao familiar, mas também há uma possibilidade de confrontação originária com o familiar. Mesmo com a rapidez, o imediatismo e a necessidade de superar distâncias que o mundo contemporâneo exige a cada vez, ainda há um resguardo na arte, que torna possível a reflexão filosófica e a busca pela verdade do Ser. Trata-se de uma época, conforme ilustra Heidegger, a qual oferece um perigo ao pensar que, por sua vez, precisa de demora e de aprofundamento. A poesia, em seu poder nominativo, sempre permite à palavra manter seu caráter desocultante através de um mergulho em seus múltiplos sentidos, o que afasta qualquer possibilidade de controle da linguagem. A impactante afirmação a linguagem fala retira do homem o domínio das palavras e o devolve à poesia, à arte e à linguagem mesma. Já os corpos das esculturas não são da ordem da phisys e nem do produzir humano, mas da techné, o que confere a possibilidade do pôr-se em obra da verdade. A techné aparece, desde os gregos, como um conhecimento, sendo assim, na perspectiva da verdade grega propõe o movimento de aparecer e retrair (velar e desvelar). Mergulhados no habitual, sem esse conhecimento, inerente à reflexão através da arte e ao pensar filosófico, na ausência da estranheza da verdade e de seu movimento (ou acontecimento apropriativo), os homens se perdem de seu habitar poético. Essa possibilidade só é possível porque o habitar poético é uma condição necessária do habitar, doando a medida do homem, sua dimensão entre terra e céu. Ainda que cheio de méritos, o lugar do homem sempre foi e sempre será sobre esta terra e sob este céu, não há outra possibilidade, não há outro modo de habitar.

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