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Título: O LÚDICO COMO CONSTITUINTE DO FAZER ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Autor: TATIANE MARQUES DE OLIVEIRA MARTINS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA APPARECIDA CAMPOS MAMEDE NEVES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 27480
Catalogação:  26/09/2016 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27480@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27480@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27480

Resumo:
A presente tese teve como ponto de partida a evidência de que, cada vez mais, se queremos uma escola para todos, precisamos promover a inserção do aluno numa nova estratégia de ensino que dê conta das mudanças na sociedade decorrentes da cultura do digital e das demandas dos alunos que nela se inserem. Assim sendo, o trabalho investigativo exposto objetivou discutir o fazer escolar na interação docente-discente a partir de estratégias que apresentavam condições lúdicas que, por suas características estruturais, ressignificavam o processo de ensino-aprendizagem e davam maior significação à construção do conhecimento. O referencial que permeou a construção teórica desta pesquisa e iluminou a experiência nas reflexões e aprendizagens se construiu segundo os conceitos de jogo e lúdico. O conceito de jogo proveio de Huizinga e Piaget; a relação entre jogo/lúdico e Educação foi discutida tendo em vista as considerações de Piaget, Winnicott, Paín e Macedo, Petty e Passos. Adotou-se o desenho metodológico de pesquisa-ação, com ênfase no caráter avaliativo de um programa inovador. Como a estrutura metodológica da pesquisa pressupunha também uma permanente avaliação da professora condutora do processo, apresentou ainda um caráter de autoestudo. Os autores foram 54 adolescentes, alunos do sexto ano do Ensino Fundamental do Colégio Militar do Rio de Janeiro na disciplina Língua Portuguesa durante todo o segundo semestre letivo de 2014. Os dados foram extraídos através de diferentes meios de coleta: diário de bordo da professora pesquisadora; vídeos que captaram momentos das aulas; produções dos autores, com destaque para os dizeres dos discentes em questionário de perfil de estudo, em caderno de opinião alimentado durante todo o processo e em três autoavaliações. A análise dos resultados permitiu identificar representações dos discentes sobre questões comuns à vivência escolar como, por exemplo, as avaliações e a visão que revelam sobre as práticas a que são submetidos pelos professores no cotidiano da sala de aula. Também foi possível analisar criticamente as construções coletivas de aprendizagem, singularidades e individualidades nos processos de ranqueamento e consequente menos-valia daquele aluno que não atinge os objetivos intelectivos, formais de base avaliativa escrita. Os resultados mais expressivos desta pesquisa indicam que: ocorreu mudança de atitude do aluno, com aumento na participação, no envolvimento e progresso na aprendizagem formal da disciplina Língua Portuguesa, quando submetido a uma estratégia lúdica de aprendizagem, na qual a ele é dada a chance de autoria; a relação professor/aluno com as práticas lúdicas ultrapassou expressivamente o espaço de aprendizagem intelectiva para a integração do desenvolvimento afetivo em um processo de confiança construída entre ambos com feedback constante e interativo; algumas representações construídas revelaram o medo, o tédio e o branco como queixas comuns da vivência escolar tradicional por parte dos alunos. Finalmente, o trabalho ratifica a necessidade de ampla reflexão sobre: o fazer escolar, as práticas docentes, as condições físicas, sociais e afetivas de aprendizagem dos discentes e as condições de trabalho do professor. Entretanto, abre também uma perspectiva de mudança pedagógica a curto prazo se adotados procedimentos em que o gozo por aprender seja a tônica.

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