Ainda no século XVIII, a Medicina apresentara uma filosofia contraria à filosofia adotada pela Medicina atual. A necessidade da mudança de paradigma individualista para coletivo evidenciava a necessidade de mudança, sobretudo, na forma de ensinar as ciências médicas. Por conseguinte, a aprendizagem em Medicina precisaria também ser alterada, num processo marcado essencialmente pela mudança nos estudantes, de dentro para fora. A partir disso, surgiu a metodologia de aprendizagem ativa. Ou seja, um conjunto de métodos de ensino centrados no estudante e não mais no Professor, como ocorria anteriormente. É necessária, portanto, a criação de um currículo médico baseado em competências, que seja capaz de integrar efetivamente a teoria com a prática e o ensino com a sociedade, trazendo o desenvolvimento da identidade profissional para o centro das atividades de aprendizado. Objetivos: desenvolver duas unidades pedagógicas para os ciclos básico e clínico do Curso de Medicina. Desenvolvimento: a primeira unidade desenvolvida versa sobre o sistema respiratório (2 ano); a segunda, sobre a tosse (4 ano). Métodos de aprendizagem, cenários de aprendizagem, recursos e métodos de avaliação foram previstos. Conclusão: As unidades pedagógicas apresentadas podem aumentar a meta-aprendizagem do estudante de Medicina. Aliados aos avanços tecnológicos, métodos ativos adequados ao contexto clínico permitem que situações complexas do campo de trabalho possam vir para as salas de aula e de tutoria, tornando o estudante tecnicamente mais competente e estudioso para o internato.