Gás natural liquefeito é o gás natural resfriado até ao ponto em que se condensa, o que ocorre a -162 Celsius na pressão atmosférica. A liquefação reduz o volume do gás aproximadamente 600 vezes, a depender da massa molar do gás. Este processo é a maneira mais econômica de armazenar o combustível onde não existam outras formas de estocagem, bem como a mais interessante para transportá-lo a longas distâncias. O código foi desenvolvido em plataforma EES e modela matemática e inicialmente o derrame e a mecânica dos fluidos do escoamento de uma poça de criogênico sobre as águas quiescentes e abrigadas de um terminal marítimo, gerada após o navio metaneiro ter sofrido abalroamento perpetrado por outra embarcação. Imediatamente após o início do derrame/espalhamento, é suposto haver incêndio da poça com chama de difusão turbulenta. A razão entre o comprimento da chama visível da coluna de incêndio e o diâmetro da poça circular que sustenta a combustão desta coluna no mar e seu poder emissivo radiante médio são modelados variando com a altura ao longo do eixo da pluma térmica. A radiação térmica gerada pelo poder emissivo médio temporal da chama se propaga e é atenuada num ambiente com transmitância hemisférica total da atmosfera. Após propagar-se na atmosfera, a radiação é suposta incidir sobre recursos vulneráveis ao redor de um terminal marítimo, distantes a determinadas distâncias do furo no costado do navio avariado, considerando a modelagem direta. Normas internacionais estabelecem níveis máximos aceitáveis de radiação térmica que incidem sobre esses recursos, localizados em determinadas distâncias, definindo assim zonas de exclusão. Os resultados permitem definir a localização de recursos vulneráveis em relação ao terminal de GNL, possibilitando a adoção de medidas mitigadoras e/ou contrapartidas pelas autoridades e comunidades para reduzir os efeitos dessa radiação, fornecendo subsídios quantitativos que viabilizem a implantação do terminal.