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Título: ADOLESCÊNCIA E GRAVIDEZ O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS NA CONTEMPORANEIDADE
Autor: MARIA CRISTINA LOPES DE ALMEIDA AMAZONAS
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 2535
Catalogação:  17/04/2002 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2535@1

Resumo:
Este trabalho tem por base a investigação que deu origem a nossa tese de doutoramento. Nosso objetivo era compreender o processo de subjetivação das adolescentes brasileiras na sociedade atual e o lugar que a gravidez ocupa nesse processo. Para alcançar esse objetivo, fundamentamo-nos nos princípios teóricos da Neopragmática Lingüística, que tem o psicanalista Jurandir Freire Costa como um de seus intérpretes. É a noção de sujeito defendida por esse autor, a partir dos trabalhos de Rorty, a que adotamos neste trabalho. Nesse sentido, o sujeito é uma "rede de crenças e desejos que precisam ser postuladas como causas internas do comportamento lingüístico de um organismo ingular" (Rorty, 1997, p. 169). O caminho que adotamos para a coleta, tratamento e análise dos dados foi o da investigação qualitativa, com ênfase na História de Vida. Utilizamos, para a coleta dos dados, a entrevista em profundidade, com roteiro. Das entrevistas obtidas, selecionamos 12, que passaram a compor a amostra, agrupadas em três subconjuntos de sujeitos denominados A, B e C. Transformamos as narrativas em Histórias de Vida e analisamos seus conteúdos, obedecendo às seguintes etapas: análise da narrativa de cada sujeito, análise no interior de cada conjunto (A, B e C) e análise do conjunto geral de sujeitos. Cada uma das etapas tinha sempre como orientação principal a análise dos seguintes aspectos: constituição familiar, configuração de paternidade e maternidade, configuração de si mesma e lugar da gravidez. Os resultados encontrados revelam um sujeito que se subjetiva, entrelaçando crenças e desejos configurados pela tradição e pelo ideário neoliberal contemporâneo, respeitando as especificidades do contexto socio-histórico e cultural ao qual pertence. Nessa trama, percebemos o predomínio dos princípios e valores da família tradicional. A gravidez ocupa um lugar de ressignificação do modelo materno, constituindose como o modo de confirmar valores da tradição e de desvelar a mulher adolescente sexualizada que o silêncio repressor expulsou como discurso explícito.

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