O artigo visa a analisar a forma como o adolescente da Pós- modernidade está chegando ao vestibular e a verificar de que maneira as novas configurações familiares repercutem tanto na construção da subjetividade como na elaboração de um projeto de vida por parte do jovem. As questões evantadas são analisadas à luz das características da sociedade atual, com suas ambigüidades, com a falência das instituições protetoras e com seu desamparo. Analisam-se também as mudanças na família atual, onde se percebe um novo equilíbrio no jogo de poder entre seus membros, inversões de papéis e fragilização dos vínculos. A ausência de modelos parentais adequados interfere na constituição dos processos identificatórios e, conseqüentemente, na possibilidade de escolher um caminho profissional de forma mais autônoma e consciente.