O presente artigo busca realizar uma análise da evolução do uso da inteligência nos conflitos ocorridos na segunda metade do século XX e na primeira década do século XXI – mais especificamente na Segunda Guerra Mundial, na Guerra Fria e na Guerra do Iraque. Aqui buscamos traçar tal análise da inteligência na forma do desenvolvimento, verificado ao longo dos citados períodos históricos, da interdependência entre seus aspectos estratégico e investigativo. Trabalhamos aqui com a Guerra do Iraque como sendo um exemplo da importância do uso da inteligência no campo de batalha, na medida em que trata-se de um conflito onde os dois aspectos da inteligência misturaram-se de forma muito evidente. Nesse sentido, utilizamo-nos do estudo de caso da Batalha de Nasiriyah para demonstrar o quanto o uso da inteligência foi fundamental para que o exército americano tivesse informações sobre o exército iraquiano, de forma a permitir montar a tática mais adequada ao campo de batalha. O ocorrido em Nasiriyah foi, assim, vital para o avanço do exército americano em território iraquiano.