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Título: PROFESSORA, FALA ALGUMA COISA BOA DA EDUCAÇÃO PRA GENTE, POR FAVOR!: VIOLÊNCIA, ASSERTIVIDADE E PRESSUPOSTOS ARENDTIANOS NA FORMAÇÃO DOCENTE
Autor: MONIQUE MARQUES LONGO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARCELO GUSTAVO ANDRADE DE SOUZA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 24423
Catalogação:  09/04/2015 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24423@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24423@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24423

Resumo:
Todos os fenômenos que fogem ao controle do professor e da escola, da dispersão às chacinas, são expressões de violência? As muitas facetas da violência que atravessam o cotidiano das escolas têm desestabilizado as práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo, têm sido desafiadas pela complexidade léxica e semântica que o termo abarca. Partimos do pressuposto que definir a violência escolar é, antes, afirmá-la como socialmente construída, discursada e culturalmente representada em sua própria designação. Mas é, neste sentido, que o termo é abordado/negociado nos cursos de formação docente? Se a violência escolar é iminente, como são formados, hoje, os futuros professores ante tal desafio? A pesquisa visa contribuir com uma reflexão sobre estas questões. Temos como objetivo apreender os discursos disputados sobre o conceito e as práticas de enfrentamento da violência nos cursos de licenciatura. Traçamos um diálogo entre o estatuto do pensamento proposto por Hannah Arendt e alguns pesquisadores da psicologia do desenvolvimento, tais como Deluty, Del Prette, Vinha, Leme e Vicentin, com o intuito de colaborar com a fundamentação de propostas de enfrentamento dos comportamentos agressivos e submissos que se expressam ante conflitos interpessoais. Quanto ao recorte conceitual do termo violência social, baseamo-nos em estudos de Velho, Da Matta, Maffesoli, sobressaltando as contribuições de Hannah Arendt. Quanto ao recorte conceitual do termo violência escolar nos aportamos teoricamente em Debarbieux, Itani, Charlot, Arroyo, Abramovay e Candau. Foi realizada uma pesquisa qualitativa em três Instituições de Ensino Superior (IES) cariocas: PUC-Rio, UFRJ e UERJ. Analisamos, num primeiro momento, os currículos e ementas dos cursos de filosofia e sociologia destas três IES. Posteriormente, baseada na metodologia da análise de conteúdo de Bardin, entrevistamos dezoito licenciandos e dois professores visando ratificar a operacionalização dos conteúdos curriculares apregoados. Algumas considerações foram levantadas: (1) a indistinção conceitual dos termos violência e outros utilizados como, dele, sinônimo pode torná-lo categoria segregadora de um grupo rotulado como violento-infrator; (2) as novas facetas da violência que surgem contemporaneamente nas escolas corroboram as fragilidades das categorias do público a qual a escola hoje busca atender; (3) a problemática da violência se inter-relaciona com a crise da autoridade docente quando esta não se distancia de um agir autoritário; (4) a escassez de discussão sobre a violência escolar evidente nos cursos de formação docente fomenta o descaso com o tema e pode, ainda, constituir-se como um dos fatores propulsores da taxa de 75 porcento de abandono nos cursos de licenciatura, segundo o INEP. Ficou clara, por fim, a urgência das IES assumirem e enfrentarem as desestabilizações provocadas pela questão da violência e que o fomento de um espaço/tempo exclusivo à prática do pensamento nas escolas pode constituir-se como uma possibilidade de seu enfrentamento.

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