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Título: PROCLAMAÇÃO E REVOLTA: RECEPÇÕES DA REPÚBLICA PELOS SÓCIOS DO IHGB E A VIDA DA CIDADE (1880 – 1900)
Autor: FRANCISCO GOUVEA DE SOUSA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ILMAR ROHLOFF DE MATTOS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 21927
Catalogação:  27/08/2013 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21927@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21927@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21927

Resumo:
As formas de compreensão do passado são heranças que a história mobiliza e revê. Proclamação e revolta são, neste sentido, como molduras recorrentes na escrita da história e na compreensão política que esta escrita engendra. Esta Tese investiga uma produção e um momento propício à crítica destas molduras: as recepções da proclamação da República entre os sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, quando uma expectativa de futuro – a continuidade do Império em um terceiro reinado – se esvaia. Neste momento de constrangimento com a perda do futuro, o passado se tornava referência para a compreensão do presente, as palavras usadas para escrever memórias históricas entravam em cena nas falas sobre o que se dava. A anarquia dos anos regenciais parecia ter retornado para parte dos sócios do IHGB que lamentavam a perda de D. Pedro II. Ao mesmo tempo, foi quando outros sócios puderam ver a República como viram a Independência: como proclamação. Apesar do conflito e tensão entre estas recepções, um traço lhes é comum: a vida ativa era compreendida sem que fosse necessário se envolver com ela. Como proclamação a história era senhora de si e o homem encaminhado pelos fatos. Como anarquia a vida ativa era a revolta, uma imagem turva, sem personagens ou densidade própria. A cidade, porém, afirmava sua densidade. Ao contrário do ruído da anarquia ou da apatia da proclamação, o vintém e o encilhamento aconteciam fora do Instituto, em meio a um debate sobre um elemento que se tornava cada vez mais relevante: a moeda. Se os sócios do IHGB falavam em proclamação e anarquia, não desconheciam as mudanças da cidade e, justo por isso, optavam por se manter longe dela, uma postura que compartilhariam com os governos civis na República. Que história é essa, autônoma e distante dos homens, é o que se investiga.

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