As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.
A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.
A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital
Título: HAVAIANAS, POR QUE TODO MUNDO USA?: O ESPAÇO SOCIAL DA MARCA E O DESIGN NA CONTEMPORANEIDADE Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor: GABRIELA BOTELHO MAGER
Colaborador(es): ALBERTO CIPINIUK - Orientador
Número do Conteúdo: 21727
Catalogação: 09/07/2013 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21727@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21727@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21727
Resumo:
Título: HAVAIANAS, POR QUE TODO MUNDO USA?: O ESPAÇO SOCIAL DA MARCA E O DESIGN NA CONTEMPORANEIDADE Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor: GABRIELA BOTELHO MAGER
Colaborador(es): ALBERTO CIPINIUK - Orientador
Número do Conteúdo: 21727
Catalogação: 09/07/2013 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21727@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21727@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21727
Resumo:
Considera-se a contemporaneidade como a Era da imagem. Imagens são
representações sociais, feitas para comunicar. Tal como documentos, os escritos,
as imagens podem explicitar o pensamento e o comportamento social de uma
época. No meio publicitário, muitos afirmam que se vive a Era da marca. Ela é
onipresente e onipotente. O objetivo desta pesquisa foi o de estudar o lugar social
da marca na contemporaneidade, configurado nas esferas sociais e culturais, a fim
de identificar a ocorrência do processo de valorização da imagem de marca, com
vistas à produção de mais valia e à contribuição do design neste processo. Para
tanto, fundamentou-se a noção de gestão da marca, branding, e se determinou o
papel do designer entre os profissionais que estruturam, como agentes sociais,
neste campo. A gestão do design se mostrou essencial à construção da imagem
inovadora nas empresas. Reconheceu-se uma hierarquia na marca, categorizada
em quatro grandes grupos: a marca líder; a concorrente, seguidora da líder; a
similar genérica; e a cópia. A valorização simbólica da marca originou o mercado
paralelo da cópia. O capital simbólico eleva o capital econômico e, por isso, a
marca cria uma relação de identidade com seus clientes. A ideologia capitalista,
originada da Revolução Industrial, caracteriza-se pela relação espaço-tempo. Na
contemporaneidade, sente-se a compressão desta relação: o tempo é escasso,
instantâneo e, o espaço menor no mundo globalizado. O consumo passou a ser uma instância essencial das relações sociais e faz parte do habitus contemporâneo.
A mídia, assim como a família e a escola, é responsável pela inculcação de
valores. O massivo investimento em comunicação nos diversos meios faz com que
haja inculcação da marca nos corações e mentes e a inclui no habitus da
sociedade. Na economia de trocas simbólicas da marca, percebeu-se que
transgressão e inovação são fundamentais à sua valorização e a noção do gênio
criativo, surgida no Renascimento, faz-se presente, relacionando o designer à
genialidade artística. A criatividade - cool- é muito valorizada na sociedade
atual, o que eleva o valor simbólico dos designers, que é seu produtor. O estudo
de caso da marca Havaianas apresentou sua estrutura como produto simbólico,
evidenciando a importância do designer para sua valorização. A gestão da marca
Havaianas conseguiu por diversas ações estratégicas, em menos de duas décadas,
transformar a imagem de produto de consumo popular, sem significado erudito,uma imagem de marca originada no Brasil, que enaltece as qualidades do país,
unindo os brasileiros. Aos estrangeiros, sua imagem evidencia o exotismo dos
trópicos – praia, belezas naturais, cores, calor, mulheres bonitas - e a identidade
brasileira; um sonho de consumo ou de desejo para os cidadãos do hemisfério
norte. A imagem da Havaianas mostrou que a marca, na sociedade
contemporânea, pode ser cultuada, como eram os deuses na Antiguidade, mas se
diferencia das imagens daquela época por ser ela própria a realidade e não uma
mediadora da realidade divina. A marca passou a ser a categoria que gera a
identidade, estabilidade, sacia desejos e une os grupos sociais.
Descrição | Arquivo |
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTAS | |
CAPÍTULO 1 | |
CAPÍTULO 2 | |
CAPÍTULO 3 | |
CAPÍTULO 4 | |
CAPÍTULO 5 | |
CAPÍTULO 6 | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |