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Título: O IMPACTO DA PREVIDÊNCIA NA POUPANÇA PRIVADA BRASILEIRA
Autor: FELIPE BOSSART MAYA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  EDUARDO ZILBERMAN - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 21295
Catalogação:  14/03/2013 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21295@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21295

Resumo:
Um fator relevante para a despoupança do governo brasileiro são os crescentes déficits na previdência após o Plano Real. O sistema de previdência brasileiro tem a fama de ser muito generoso, com o seu gasto alcançando 11 por cento do PIB1 – mais do dobro gasto em educação e saúde (5 por cento para cada) e o equivalente a um país com uma população três vezes mais velha. Fatores como uma Constituição muito benevolente, acesso fácil e prematuro as pensões, menos tempo de contribuição e indexação ao salário mínimo, contribuem para o déficit crescente do INSS. Além do mais o Brasil utiliza o sistema de repartição, onde os trabalhadores na ativa sustentam os inativos. No entanto esse sistema se torna insustentável à medida que a população envelhece e o número de trabalhadores na ativa é cada vez menor, enquanto o número de aposentados é cada vez maior. Os déficits cada vez maiores reduzem e até mesmo tornam a poupança pública negativa e então a poupança privada é utilizada para financiar o déficit ao invés de ser aplicada na formação de capital fixo e gerar crescimento econômico. Além disso, recursos públicos que seriam destinados a outros setores como educação e saúde são desviados para cobrir o déficit previdenciário. Ao ser demasiadamente complacente com relação à previdência, o governo pode incentivar um risco moral onde o individuo não tem incentivo a poupar dado que tem uma renda garantida no futuro pelo governo. Mas até que ponto a benevolência do sistema previdenciário brasileiro afeta a taxa de poupança privada? Será que o alto gasto com a previdência pode ser um dos fatores para a baixa taxa de poupança no Brasil? Esse trabalho tem o objetivo de investigar a relação entre a taxa de poupança privada e a previdência no Brasil, além de evidenciar as causas do crescente déficit da previdência.

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