O presente trabalho, estudando o comportamento de bolhas de ar em água purificada, mostra que na faixa de raios equivalentes de 0,07 a 0,80 cm, a trajetória não é linear. O uso de um equipamento com quatro câmaras fotográficas - situadas duas a duas sobre a mesma vertical e em planos verticais e em planos verticais perpendiculares, contendo o ponto de largada da bolha- dá uma visualização tridimensional do fenômeno. Desenvolveu-se um modelo geométrico para a análise do fenômeno, utilizando-se de um referencial do tipo Lagrangeano. Esse referencial se traslada sobre a curva que liga, os centros das revoluções da trajetória se prejeta no plano perpendicular a esta reta segundo elipses praticamente perfeita. Determinaram-se os valores médicos dos parâmetros dessas elipses, bem como o ângulo da trajetória com a vertical. Constatou-se que esses valores médicos definem uma curva aproximadamente contínua, que apresenta um máximo pra r igual a 0,18 cm, verificando-se que: a ordem de grandeza desses valores médios na região de máximo é muito maior que o desvio, dos valores médicos. Mediu-se a velocidade, U, de translação da bolha uma onde durante uma revolução, bem como o seu período, concluindo-se que a velocidade instantânea da bolha varia dentro de cada revolução. Registrou-se a forma e as pulsações das bolhas durante o seu movimento.